Eu!Matei a Vilã Secundária! romance Capítulo 375

Mesmo que tenha sido uma dívida, foi uma marca de que ela existiu.

Noe pensou consigo mesmo que, talvez quando Inês acordasse desse grande sonho, ela o deixaria. Aproveitar o momento para fazer alguma compensação era bom, mesmo que ela fosse embora... ela não deixaria uma imagem desvanecida para trás.

Ele poderia lhe dar tudo, inclusive tudo o que tinha em suas mãos naquele momento, mas temia que, quando ela acordasse, veria tudo claramente e não iria querer nenhuma compensação, apenas assumir a dívida.

Noe temia o olhar frio de Inês se ela recuperasse a memória. A estranheza é uma emoção mais chocante do que o ódio. Ele temia estar preparado para qualquer vingança da parte dela, mas temia ainda mais... que ela não quisesse nada dele.

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Quando Amado chegou no dia seguinte, olhou com curiosidade para o rosto de Inês e disse: "Mãe, seu rosto está mais cheio".

Inês sorriu: "Talvez seja porque ultimamente tenho comido bons lanches à noite".

Amado olhou para Inês com um sorriso: "Tenho certeza de que alguém tem feito você engordar".

A frase inocente da criança fez com que a expressão de Inês mudasse repentinamente. Ela pensou em Noe, que costumava vir de vez em quando para ajudá-la com os lanches da noite. O olhar da mulher escureceu, ela não disse nada, mas deu um tapinha de leve na bochecha de Amado.

Suas feridas estavam cicatrizando lentamente. Quando chegou a hora de tirar os pontos, Oziel olhou para o rosto assustado de Inês e sorriu gentilmente para ela: "Não fique nervosa, sou muito habilidoso, se você está nervosa, eu também estou..."

Inês, que havia perdido a memória, parecia doce e inocente, mordendo o lábio: "Está doendo...".

"Não se mexa, vai acabar logo..."

Só então Noe libertou Inês. Ela tentou tocar a cicatriz em suas costas, mas Noe segurou seu pulso: "Infecção bacteriana, não toque".

Inês não disse nada, olhou nos olhos de Noe e de repente virou a cabeça.

Oziel sabia que Inês ainda tinha uma resistência instintiva a Noe, ele encolheu os ombros sem dizer nada e baixou a roupa dela: "Tudo bem, mais um mês de internação e você vai melhorar. Você está muito magro, lembre-se de comer mais."

"Eu disse para você olhar a ferida e para onde você olha?" - Noe estava prestes a pular: "Magro, magro, magro, onde você olhou?"

"Todas as costelas nas minhas costas, como posso não ser magro?" - Oziel ficou exultante com a atitude de Noe: "Agora você se preocupa com ela, qual o sentido? A menina foi esfaqueada duas vezes e eu sinto muito, e daí? Já te vi mais covarde, há cinco ou seis anos não te via tão preocupado!"

Depois de falar, Inês e Noe ficaram paralisados.

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