Neste momento, inês viu nos olhos de Celso uma infinidade de emoções. Antes, ela nunca tinha visto tantas expressões no rosto de Celso, que costumava ser indiferente e raramente demonstrava oscilações emocionais.
Mas agora, ela enxergou uma tempestade imensa vinda do fundo da íris dele, testemunhou um mundo inteiro desmoronando lentamente. Era como se estivesse vendo um reflexo da alma dele, sua razão desmoronando aos poucos.
Ela está morta... Ela... realmente está morta.
Sia deu alguns passos para trás, com os pés instáveis. O homem agarrou a própria roupa no peito, tentando encontrar algum alívio dessa forma. No entanto, seu coração doía intensamente, a ponto de fazê-lo sentir cãibras nos ossos. Celso olhou para cima, com o rosto pálido, e viu inês com os olhos vermelhos, rindo ironicamente para ele: "Essa vida, ela a devolveu para você. Celso, daqui para frente, ninguém mais vai se envolver na sua vida, você está certo, ela é apenas uma qualquer. Se morreu, morreu, não vale a pena lamentar."
Essas palavras que ele costumava usar para insultá-la agora se tornaram a arma que o feriu!
Sia não sabia como tinha deixado a companhia de inês, sentia-se completamente atordoado, como se estivesse preso em um pesadelo do qual não conseguia escapar.
Ele sentia-se quase sufocar.
Inúmeras cenas passavam por sua mente, todas com Bruna sorrindo e agradando-o por todos os lados, ela, dura como uma barata que não morre, esforçando-se tanto para viver, tanto para ser a pessoa de quem ele mais precisava.
Sia simplesmente não conseguia imaginar como seria se essa mulher realmente desaparecesse de sua vida.
Bruna... Eu nunca desejei tanto quanto agora que o bom Deus parasse de brincar comigo.
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inês observou a silhueta de Celso se afastar e segurou as lágrimas, depois se virou para encarar Gabrielo que segurava uma xícara de café: "Você e Celso se conhecem?"
Sua voz era muito fria.
inês instintivamente quis contestar: "Não muito, é uma amigo de um amioa".
Gabrielo a observou por um momento e finalmente respondeu com um "Ah".
inês se agachou para olhar Amado nos olhos: "Lembre-se, nunca confie cegamente em alguém que lhe dá um pouco de doce. Precisamos saber como nos proteger, mamãe não quer que você sofra o que eu sofri."
Suas palavras podem ter parecido cruéis para uma criança, mas Amado se lembrou delas: "Tudo bem, se a mamãe não gostar, não vou mais encontrar o tio Farnese."
inês acenou com a cabeça: "Tudo bem, amanhã eu o levo para comer fora".
Mas o que Teodoro Farnese realmente queria? Ele até levou o menino para comer fora sem que ela soubesse. E se um dia Amado não voltasse, ela ficaria louca de preocupação!
Pensando nisso, inês decidiu que não poderia mais morar naquela casa. Ela precisava encontrar um novo lugar ou talvez um colega de quarto, algo que a fizesse se sentir mais segura. Afinal de contas, hoje Noe Serpa apareceria em sua porta, amanhã seria a visita de Teodoro Farnese, e ela realmente não poderia lidar com isso sozinha.
inês publicou um anúncio em um aplicativo de compartilhamento de casas procurando alguém para dividir seu apartamento. A única exigência era que a pessoa fosse limpa e tolerante com crianças. Ela não estava pedindo um aluguel alto, apenas queria que a companhia se sentisse mais segura.
No dia seguinte, alguém enviou uma mensagem para o contato fornecido no anúncio, dizendo que estava interessado e que, se estivesse disponível, poderiam se encontrar para assinar o contrato e depois levar as coisas para sua nova casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Eu!Matei a Vilã Secundária!
O que aconteceu com as atualizações???? Triste...
quanto mistério! preciso de mais 🙏🏻...
Por favor, liberem mais capítulos por dia......
por favor liberem mais...
Comecaram a tradução e pararam a dois meses,quando vão reiniciar as traduções?...
Acelera nos capitulos por favor...
O livro no app esta bem adiantado porque por aqui esta tão lento?...
Tô gostando muito....maus mais mais pf...