Inês perdeu toda a capacidade de pensar, e tudo que aconteceu a seguir já não estava mais sob seu controle. Ela se sentiu como se alguém tivesse lhe dado uma droga, e no momento em que ouviu Noe pronunciar aquelas palavras, todas as suas defesas desmoronaram em segundos.
Desmoronada, derrotada, frágil, desfeita.
Inês fechou os olhos, ouvindo apenas a respiração ofegante e pesada do homem. A mão de Noe deslizou pelo seu pescoço, e ela percebeu que ele estava tremendo.
Ele estava realmente com medo do que viria a seguir.
Depois, Inês ouviu Noe dizer com a voz trêmula, "Inês... eu te dou outra chance de fugir, ou me rejeitar..."
Ele estava à beira do colapso.
Ele queria fazer Inês sua, possuí-la completamente, queria poder segurá-la em suas mãos abertamente, tudo que ele sonhava agora estava tão perto — mas ele não queria conquistar isso por meios tão baixos.
Inês não disse nada, sentindo a luta interna de Noe. A emoção em seus olhos era tão profunda, tão intensa, parecia desespero, como se estivesse caindo no inferno.
Ela sentiu sua visão ficar cada vez mais embaçada.
O que aconteceu depois, ela começou a esquecer.
Lembra-se apenas da temperatura e do hálito de Noe, com uma aura que a arrastava para o abismo. Ela não sabia por que não resistia, nem por que seu coração batia tão forte — pensou que talvez estivesse apenas solitária e talvez precisasse de um homem para libertá-la.
Ela se enganava, pensando que poderia substituir o homem ao seu lado por qualquer outro.
Mas no fim, a primeira a chorar foi ela.
Noe usou os dedos para secar as lágrimas de Inês, com a voz rouca, "Não chore... Quando você chora, eu penso que errei mais uma vez..."
"Não chore mais, eu..." Noe secava as lágrimas de Inês, "Dói? Eu... fiz algo errado, Inês, por favor, não chore, eu não sei o que fazer quando você chora."
Inês enxugou os próprios olhos, sentando-se na cama, sentindo o corpo mole, uma sensação que não tinha há muito tempo, deixando Inês confusa.
Vendo seu rosto pálido, Noe começou a suar frio e se adiantou, "Você não precisa se sentir pressionada, vamos fingir que nada aconteceu, está bem? Eu nunca usaria isso contra você, eu nunca imaginei que faria algo assim... me desculpe..."
"Não peça desculpas."
Inês começou a se vestir, peça por peça, "Eu não estou te culpando."
Noe ficou paralisado, todas as palavras que queria dizer a Inês ficaram presas em sua garganta.
Ele nem sequer ousou perguntar a Inês se ela queria ser sua namorada, dar-lhe uma chance de protegê-la.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Eu!Matei a Vilã Secundária!
O que aconteceu com as atualizações???? Triste...
quanto mistério! preciso de mais 🙏🏻...
Por favor, liberem mais capítulos por dia......
por favor liberem mais...
Comecaram a tradução e pararam a dois meses,quando vão reiniciar as traduções?...
Acelera nos capitulos por favor...
O livro no app esta bem adiantado porque por aqui esta tão lento?...
Tô gostando muito....maus mais mais pf...