Às nove da noite.
No Clube Pullman.
Numa sala privada, o pai de Ailton, Adilson Couto, sentou-se ao lado de Serrano.
O camarote estava repleto de belas mulheres, com seguranças de terno preto por toda parte.
Aquele estilo de vida era, de fato, muito prazeroso.
Em tempos normais, Adilson Couto teria se divertido bastante.
Mas naquela noite, ele não tinha a menor disposição para se distrair.
Se os problemas da família Couto não fossem resolvidos, a falência seria o menor dos males.
Logo teriam clientes exigindo produtos e fornecedores cobrando as dívidas. Até a Prefeitura estaria atrás deles para investigar...
E a família Couto estaria acabada!
"Senhor Edmilson, meu amigo trouxe isso direto do exterior, é do seu agrado?"
Adilson Couto sorriu e empurrou suavemente um relógio Rolex Submariner verde na direção de Serrano.
Um item como aquele relógio de alta classe custava o montante de seis dígitos em uma loja autêntica.
No entanto, comparado ao destino da família Couto, isso era insignificante.
Serrano lançou um rápido olhar para o relógio e depois olhou para Adilson Couto com um sorriso forçado.
Se Ailton e Alexander fossem amigos próximos, ele trataria Adilson Couto com todos os respeitos.
Mas, infelizmente, parecia haver uma rixa entre Ailton e Alexander.
Portanto, Serrano não via necessidade de ser cordial com Adilson Couto.
"Senhor Couto, cheguei a pensar que você tivesse esquecido de mim, seu amigo, Serrano."
Serrano pegou o relógio, olhou-o e o colocou de volta.
Ao ouvir isso, Adilson Couto sentiu uma gota de suor frio escorrer por sua testa.
"Senhor Edmilson, eu não sabia que meu filho inútil havia incomodado o senhor..."
"Foi apenas hoje que descobri, por isso vim imediatamente para pedir desculpas..."
Adilson Couto não tentou disfarçar e falou a verdade.
"Hm."
Serrano levantou o copo e deu um gole, assentindo levemente.
Adilson Couto hesitou por um segundo e então gritou em direção à porta: "Seu idiota, entre aqui agora!"
Ao ouvir essas palavras, Ailton abaixou a cabeça e entrou na sala, tremendo de medo.
"Ajoelhe-se!"
Assim que Ailton se aproximou, Adilson Couto gritou novamente.
Eles estavam ali para pedir desculpas.
Se conseguisse satisfazer Serrano e fazer com que ele desistisse de prejudicar a família Couto, tudo valeria a pena.
Ailton, apertando os dentes, ajoelhou-se no chão.
Apesar de ser humilhante, a falência da família Couto seria muito pior.
"Senhor Edmilson, eu errei..."
Ailton falou com a cabeça baixa em direção a Serrano.
"Fale mais alto!"
Adilson Couto repreendeu Ailton com outra ordem.
"Senhor Edmilson, eu errei, por favor, tenha misericórdia e não me julgue pelos mesmos padrões..."
Ailton imediatamente se endireitou, elevando a voz.
"Cof..."
Adilson Couto tossiu suavemente e virou-se para Serrano com um sorriso constrangido.
"Senhor Edmilson, o senhor vê..."
Adilson Couto perguntou cautelosamente a Serrano.
"É só um moleque, não vou levar isso em consideração."
"De qualquer forma, já passou."
A situação, sem dúvida, tinha relação com Alexander.
Uma única frase havia quase desmantelado uma grande empresa como a família Couto, que estava estabelecida há anos.
Que tipo de influência era essa?
Pensando nisso, Serrano sentiu ainda mais respeito por Alexander.
"Sr. Couto, você conhece o meu jeito. Se fiz, fiz; se não fiz, não fiz."
Serrano ergueu o olhar para Adilson Couto e respondeu com um tom tranquilo.
Adilson Couto e Serrano se encararam por alguns segundos antes de Adilson soltar um longo suspiro, com uma expressão preocupada.
Se não foi Serrano, quem mais poderia ser?
Será que Ailton ainda tinha ofendido mais alguém importante?
Mas Ailton tinha certeza de que só tinha desentendido com Serrano!
"Sr. Edmilson, meu filho disse que teve um homem aleijado que falou com você em particular naquele dia."
"Pode ser que aquele homem tenha falado mal do meu filho para o senhor."
"Mas, Sr. Edmilson, eu imploro para que não acredite só na palavra dele!"
Adilson Couto suspirou levemente, ainda convencido de que Serrano estava envolvido.
Quanto ao conflito de Ailton com Alexander, Adilson Couto mal havia considerado isso.
Como alguém sem status ou influência poderia colocar a família Couto em tal situação desesperadora?
No entanto, Adilson Couto notou que, após suas palavras, um sorriso frio apareceu no rosto de Serrano.
"Sr. Couto, talvez tenha sido esperto a vida toda, mas agora se confundiu, não é?"
Serrano inclinou-se para frente, fitando Adilson Couto com um sorriso irônico.
"Como assim, essa história?"
Adilson Couto ficou momentaneamente aturdido, apressando-se em perguntar novamente.
"Você tem ideia de que esse 'aleijado' que você menciona... até mesmo meu chefe, Ernani, trata com respeito?"
Ao ouvir as palavras de Serrano, Adilson Couto sentiu como se tivesse tomado um choque elétrico.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espada Divina do Amor
Pensei que era so eu que estava vendo o desenrolar do General Dragao e a pateta da pessoa que ele gosta. Afff...
Eu gosto da muito dessa história, mas a narrativa dessa e de outras são completamente igual. Na minha opinião o escritor tem que diferencia...
Quando vai atualizar?esperando ansiosa os próximos capítulos...
Estou super empolgada com a história. Quando vai atualizar os outros capítulos? Estou ansiosa para continuar lendo e ver o final....
e só melhora cada vez mais....
Estou gostando, manda mais....
Maravilha voltaram a atualizar essa maravilhosa obra, obrigado....
Continuem essa por favor...
test...