"O mordomo e os criados me disseram." Ernest Jones disse: "Acho que eles estavam tentando me confortar. Já perguntei ao meu pai antes, mas ele me disse que é a única pessoa que eu tenho."
Gary franziu os lábios e bufou: "Seu pai se mentiu. Como que ele te deu à luz sozinho?"
"Talvez seja a maneira dele de me dizer para desistir da esperança de ver a minha mãe", disse Ernest. Então, ele olhou na direção da cozinha e sentiu inveja.
'Seria tão bom ter uma mãe e uma tia', ele pensou.
"Você disse que a sua mãe está nos Estados Unidos? Ela está tão longe... não vai voltar? Sua mãe é estranha." Gary não desistiu.
Ernest estava comendo uma maçã. Ele pensou por um momento e balançou a cabeça. Ele sussurrou: "Nunca vi a minha mãe, não sei como ela é."
"Você parece com a minha mãe. Todas as mamães do mundo se parecem com ela. Ela é tão gentil, e nunca briga comigo, nunca perde a paciência." Gary disse.
Ernest não disse nada, mas ansiava por uma mãe.
Gary apontou para a cozinha e disse: "Até a minha tia é igual. Elas sabem que eu não tenho pai, e tentam me dar todo o amor que podem. Tudo o que querem é que eu seja feliz."
"O mordomo da minha casa e o tio Charm também me amam muito, igual à sua tia. Sinto que o tio Charm é como uma mãe para mim."
"Quem é tio Charm?" Gary ficou confuso.
"Você não o conhece, mas vai conhecer da próxima vez."
"Tá."
Eles conversavam enquanto comiam.
Enquanto isso, Grace e Alice estavam cozinhando.
Logo, o jantar estava pronto. Os pratos estavam sendo servidos na mesa, os quatro se sentaram à mesa juntos.
Grace e Ernest foram pegar o mesmo pedaço de carne assim que começaram a comer.
Grace ficou surpresa quando ambos foram atrás da mesma coisa.
Ernest também ficou surpreso.
Alice e Gary também ficaram espantados.
Ambos olhavam para Grace e depois Ernest.
Grace sorriu: "Ernest, quer este pedaço?"
"Desculpe, tia." Ernest largou o garfo e desculpou.
Grace colocou a carne no prato de Ernest: "Não se preocupe, pode comer."
"Obrigado, tia."
"Gosta de carne também?"
"Sim, gosto muito." Ernest acenou com a cabeça ao responder, um pouco tímido.
"Você viu, titia? Os dois parecem mãe e filho. Eles têm o mesmo gosto!" Gary murmurou.
"Ei, está com ciúmes?" Alice brincou.
"Não. Eu queria que o Ernest fosse o meu irmão. Nós nos damos muito bem." Gary respondeu imediatamente.
Grace e Alice se entreolharam e sorriram.
Grace perguntou: "Por que disse isso, Gary?"
"Não estaremos mais sozinhos se tivermos um ao outro", disse Gary. Então, ele empurrou o prato de carne para Ernest e disse: "Ernest, por favor, coma mais. Olhe para os pratos na mesa. Não tem legumes. Adoramos comer carne."
Alice caiu na gargalhada e disse: "É verdade. Irmã, você percebeu? Só fiz carne."
Havia costelas, carne desfiada, carne bovina e frango em cubos, mas nada de vegetais.
Grace também não pôde deixar de rir, e disse: "Sim, é uma coisa boa que Ernest tenha o mesmo gosto que a gente. Do contrário, iria para casa com fome."
"Por favor, venha me fazer companhia." Ele pediu sem rodeios.
Grace recusou: "Não posso."
"Sua irmã é adulta. Por que você precisa fazer companhia a ela?" Heinz não pôde deixar de resmungar.
"Quero dar um bom exemplo", ela replicou.
"Acho que você vai acabar como uma velha solitária assim", Heinz zombou mal-humorado. E pensou: 'Como ela pode me trocar pela irmã?'
Grace mordeu o lábio e voltou para perto da sala, fechou a porta e quis desligar: "Não vou aí essa noite. Por favor, vá jantar."
"Não. Se você não vier, não vou comer." Ele estava começando a fazer birra.
"Bom, pronto. Não posso fazer nada se você não quer comer." Grace também disse sem rodeios.
"Grace! Como não se importa com os meus sentimentos?" Se lamentou Heinz. Ele deu uma tragada profunda no cigarro.
Grace sabia o que ele estava pensando. Queria continuar o que tinham começado pela manhã. Ao pensar isso, Grace não quis continuar falando com ele.
"Eu disse de manhã que não vou para a sua casa", disse Grace.
"Eu preciso de você", ele pediu outra vez.
Ao ouvir isso, Grace corou. Tão cara de pau era esse homem! Como ele ainda podia ser tão persistente depois que ela o havia rejeitado tantas vezes? Ela não parava de xingá-lo no seu coração.
"Você ouviu o que eu disse?" Heinz perguntou novamente quando Grace não respondeu.
Grace insistiu: "Não tenho tempo para isso."
"Para mim, parece que você não quer gastar seu tempo comigo. Não ter tempo é só uma desculpa", murmurou Heinz.
Grace ficou sem palavras depois de ouvir o que ele disse, e retrucou: "Tudo bem, então. Vou ser franca com você, não quero passar a noite na sua casa."
"Isso significa que ainda podemos sair em um encontro durante o dia? Por mim, é legal. Diga quando está livre", disse Heinz. Ele não iria deixá-la fugir de jeito nenhum.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Erro que Inicia
Por favor coloquem mais capítulo!...
Coloquem mais capitulos por favor. Há estou no 255...