Erro que Inicia romance Capítulo 221

Depois que Heinz desligou o telefone, Grace perguntou: "Parecia que uma criança que estava falando com você. Quem era?"

Heinz não soube o que responder de repente, até percebeu que ele ainda estava pensando em como dar a notícia sobre seu filho para Grace.

Ele só explicou ambiguamente: "Esse menino... ele é muito fofo."

Ao ouvir isso, a expressão facial de Grace mudou drasticamente, ela perguntou: "Heinz, ele é seu filho?"

Heinz ficou perplexo. Ele voltou outra pergunta a ela: "O que você faria se eu dissesse que sim?"

"Então, vou ter que te deixar, ficar longe de você. Não vou me apaixonar por um homem casado." Grace disse com a voz fria.

Heinz ficou surpreso, olhou para baixo e disse: "Você está pensando demais."

"De quem é o filho?" Grace não desistiu a perguntar.

"É de outra pessoa", ele negou, sem confiança.

Ele pensou que o fato era que Ernest não era seu filho biológico. Portanto, não era mentira dizer que ele era filho de outra pessoa.

No entanto, o seu coração doeu quando negar isso.

E sentiu pena do menino. Ele cuidava da criança há tantos anos... Ele podia não ser seu filho biológico, mas o menino significava o mundo para ele.

Ele o tratava como seu próprio filho.

Grace ficou perdida depois de ouvir o que ele disse.

Ambos ficaram em silêncio.

Grace se sentiu um pouco estranha e teve um mau pressentimento quando viu o rosto sombrio dele.

Ela queria dizer alguma coisa, mas não conseguia.

Eles finalmente chegaram ao Edifício Esmeralda. Grace lembrou: "Eu moro aqui. Vou descer, obrigada."

Heinz voltou a si e olhou para Grace.

"Grace, quando vai me convidar para ir na sua casa?" Ele perguntou.

Grace ficou tensa por um momento. Ela se lembrou de que ainda não havia contado a ele sobre Gary. Portanto, não podia deixá-lo vê-lo ainda.

Ela hesitou por um momento e perguntou: "Que tal outro dia?"

Heinz ficou um pouco desapontado, mas não a forçou. Ele disse: "Combinado."

Ele a observou enquanto ela saía do carro.

Grace bateu a porta. Ele baixou a janela.

Heinz estava olhando para Grace.

"Tenha cuidado no trânsito", exitou Grace.

Heinz ficou um pouco espantado, assentiu com a cabeça e foi embora.

Grace telefonou para Alice imediatamente.

"Alice, você pegou o Gary?" Grace perguntou.

"Sim, peguei. Ele insistiu em convidar um colega da sala para nossa casa. Eu não neguei porque é a primeira vez que ele traz um amiguinho. Estamos indo para casa agora." Disse Alice.

"O amigo dele se chama Ernest?" Grace perguntou.

"Sim."

"Ok. Por favor, traga-os para casa primeiro. Vou sair para comprar algumas coisas."

"Tá bom. Por favor, irmã, compre mais. O Gary disse que quer que Ernest coma muito bem." Riu Alice.

"Eu sei. Não se preocupe." Grace respondeu. Então, ela desligou e fez uma curta caminhada até o mercado, cujos produtos eram bem frescos."

Alice trouxe Ernest e Gary de volta para casa. O motorista e mordomo de Ernest seguia em um carro, lentamente, enquanto eles iam para casa.

Alice olhou para eles e disse a Ernest: "Ernest, seu mordomo quer jantar na nossa casa?"

"Não, acho que não. Ele só está preocupado comigo. Ele vai ficar tranquilo depois de saber onde vocês moram." Ernest balançou a cabeça e disse.

"Tem certeza?" Alice se virou e olhou desconfiada para o mordomo.

Grace perguntou: "Onde estão os meninos?"

"Estão no quarto do Gary. Grace, acho que você comprou demais." Alice disse.

Grace respondeu: "Ah, mas é tão raro que o Gary traga um amigo. Vamos também comemorar o fato de eu ter feito as pazes com o Heinz".

"O quê? Sério?", Alice olhou para ela com surpresa.

"Sim. Ele me ajudou muito hoje." Grace continuou.

Alice ficou espantada, e pensou nas despesas médicas: 'Será que ela está se referindo às despesas médicas?'

"Eu entrevistei Jason Hudson da família Quell hoje. Ele é um safado, queria tirar vantagem de mim. Felizmente, Heinz estava lá. Caso contrário, aquele maldito teria abusado de mim." Grace disse.

"Jason Hudson?", Alice repetiu o nome e olhou para ela surpresa. Perguntou preocupada: "Ele fez alguma coisa com você?"

"Não, eu estou bem", respondeu Grace.

"Ah, temos que bater nele. Eu enfiaria a mão nele se eu estivesse lá." Zombou Alice.

Percebendo o que havia dito, se sentiu um pouco culpada por todos os problemas que havia causado. Ela suspirou: "Mas depois disso, eu teria que pagar as despesas médicas dele."

Grace sorriu e disse: "Eu estou bem, sério."

"Irmã, por que eu não te ensino um pouco de taekwondo? É muito útil para autodefesa." Alice perguntou.

"É verdade que eu também quero aprender. Vamos falar sobre isso quando eu estiver livre. Vou trocar de roupa e ir ver o Ernest e o Gary." Grace concordou.

Alice acenou com a cabeça e disse: "Ok, vá lá. Vou lavar as frutas e preparar o jantar."

"Eu te ajudo daqui a pouco", disse Grace.

Depois de trocar de roupa, Grace foi até o quarto do filho.

Ela ficou chocada ao ver as duas crianças virarem a cabeça ao mesmo tempo, olharam para ela assim que a porta foi aberta.

Os movimentos eram idênticos, como soldados do mesmo batalhão, e pareciam quase ter uma compreensão telepática e tácita um do outro.

Ernest rapidamente se levantou e caminhou até Grace. Ele disse: "Tia, desculpe por não ter avisado antes. Por favor, me perdoe."

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