Encontros do Destino Após Longo Adeus romance Capítulo 80

Após o jantar, quando o relógio marcava quase dez horas, os mais velhos, zelosos pela saúde e pelos bons hábitos, perceberam que já estava muito tarde. Sem demora, solicitaram a conta e se dispersaram rapidamente.

Adriano, em sua maneira persuasiva, convenceu Natália a voltar no carro de Evandro, pai dela e de Valentina.

Embora ela considerasse o trio um tanto peculiar, seu ânimo estava tão abalado que ela simplesmente acenou com a cabeça, resignada, e partiu em silêncio.

No último andar do Hotel do Vale Encantado.

Duas mulheres vestindo ternos pretos estavam paradas em frente a uma mulher ajoelhada no chão.

Suas mãos estavam firmemente amarradas atrás do corpo, e sua boca selada com fita adesiva. Seus olhos, inundados de pavor, brilhavam entre lágrimas enquanto soluçava de forma desesperada.

De repente, a porta se abriu e os olhos de Mariana brilharam com uma ponta de esperança: finalmente, alguém havia chegado para salvá-la!

Três homens entraram no cômodo e se acomodaram no sofá diante dela. Por um breve instante, Mariana hesitou, incerta.

Quando um dos seguranças arrancou a fita adesiva que cobria sua boca, ela não perdeu tempo.

Rastejou em direção ao homem que estava sentado ao centro, com o olhar cheio de súplica: "Sr. Ramos, me ajude, por favor! Me salve!"

Olavo manteve uma expressão sombria e um sorriso de escárnio nos lábios: "Salvar você do quê?"

"Eu, eu não sei… eles me sequestraram... por favor, me salve!"

"É mesmo? Parece que alguém aqui precisa de ajuda para se lembrar dos próprios atos." - Olavo disse friamente antes de chutar Mariana com desgosto, enquanto sinalizava para o segurança trazer a água.

Os olhos de Mariana se arregalaram ao ver a garrafa de água - era idêntica à que Nadia havia bebido na noite anterior. Naquele momento, o pânico tomou conta de sua mente.

Na noite passada, para garantir que seu plano não falhasse, ela havia drogado todas as garrafas de água sobre a mesa e no quarto. Nadia abriu apenas uma delas.

Ela sabia o quão potente era aquela droga. Nadia havia desmaiado com apenas um gole na noite anterior. Se a obrigassem a beber uma garrafa inteira, Mariana sequer conseguia imaginar se sobreviveria até o amanhecer.

As lágrimas já haviam encharcado o tapete, e ela tentou apelar para a última gota de compaixão do homem: "Sr. Ramos, eu errei! Por favor, me perdoe!"

Mas o olhar frio de Olavo não mostrava qualquer sinal de piedade. Sem hesitar, a água foi despejada goela abaixo de Mariana.

Mariana, jogada no chão frio, tentou vomitar, mas parou ao ouvir o aviso impiedoso: "Se você ousar vomitar, eu vou te fazer beber mais duas garrafas."

A mulher no chão, ao ouvir isso, parou de tentar vomitar e fechou os olhos em desespero.

Em um ato de desistência, ela começou a rir alto: "Mesmo que você se vingue de mim, não adianta. Ela já foi manchada ontem à noite. Foi tocada por aquele porco. Ela é uma..."

Antes que terminasse, Olavo pressionou o cigarro aceso contra o rosto dela, repetidamente, deixando feridas horríveis…

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