Encontros do Destino Após Longo Adeus romance Capítulo 77

Os olhos sombrios de Nadia se ergueram vagarosamente, e, ao reconhecer quem se aproximava, seu corpo tenso relaxou um pouco.

No entanto, o coração disparava cada vez mais forte, como se... como se ela estivesse prestes a morrer... Água... ela precisava de água... Apenas a água fria e gelada poderia aliviá-la...

No segundo seguinte, seu corpo flácido foi envolvido em um abraço firme e protetor.

Nadia sentiu-se confortavelmente arrepiada, desejando ainda mais. Sua mente explodiu em realização, compreendendo que havia sido drogada.

"Olavo... eu preciso... de um banho... de água fria..." - ela disse desesperadamente, agarrando-se à manga de Olavo, com suas palavras saindo em fragmentos.

Olavo entendeu imediatamente o que ela queria dizer. Um banho frio contínuo poderia ajudar a diminuir os efeitos, mas... Ele estendeu a mão para enxugar o suor fino em sua testa e rearranjou a franja já úmida atrás de sua orelha.

"Isso é muito prejudicial ao corpo."

Nadia apertou a própria coxa com força, tentando desesperadamente manter-se lúcida. Balançando a cabeça, ela respondeu com firmeza: "Não importa... Eu não... tenho medo..."

Ela não se preocupava com os danos físicos, só queria se livrar daquele tormento o mais rápido possível. A droga parecia estar consumindo-a por dentro, e em meio à confusão crescente, ela se lembrou de que precisava pegar o avião cedo na manhã seguinte…

Em um momento de desespero, com o calor interno subindo novamente e a sensação de que explodiria a qualquer momento, Nadia lutou para se libertar dos braços de Olavo, tentando rastejar em direção ao banheiro.

Mas antes que pudesse chegar, Olavo entrou no banheiro e retornou rapidamente, colocando uma toalha fria em sua testa, perguntando com preocupação: "Está se sentindo melhor?"

Nadia assentiu, com um sorriso tênue aparecendo em seus lábios.

Olavo suspirou aliviado ao perceber que o método parecia surtir efeito.

Ele permaneceu imóvel por alguns segundos, reprimindo o turbilhão de emoções e o desejo que parecia queimar em seu peito e abdômen. Mas logo, a raiva tomou conta dele: Maldição! Isso não está funcionando! Que droga diabólica é essa?!

No curto intervalo de sua distração, Nadia havia empurrado as cobertas para longe, movendo-se com surpreendente rapidez.

Suas pernas agora estavam entrelaçadas ao redor da cintura dele, enquanto seus corpos recém-saídos do chuveiro, nus e molhados, se pressionavam firmemente um contra o outro.

Olavo passou seus braços longos ao redor da delicada cintura dela, e então ambos caíram profundamente nas cobertas macias.

Seus lábios frios beijaram suavemente os lábios macios de Nadia, descendo pelo seu delicado pescoço, pequena clavícula, e mais abaixo... murmurando entre os beijos: "Nadia, não há outra maneira... Não me odeie por isso..."

A noite foi excepcionalmente longa e exaustiva. Nadia se lembrou vagamente das sensações intensas que experimentou: de ter tremido de frio, depois de sentir um calor como fogo, e por último, de ter sido banhada com água morna, torturada entre o gelo e o fogo.

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