A informação foi lida em voz alta por ela: "Ligue hoje à noite para a proprietária da última confeitaria e avise que você deseja reservar 100 doces. Aqui está o dinheiro para os doces, vou transferir para você."
Ela devolveu o celular para Fernando, com um tom de voz amargo: "Que confeitaria merece tanto esforço a ponto de ele precisar da sua ajuda para algo assim?"
Era evidente que Olavo queria ajudar a proprietária da confeitaria a aumentar as vendas, mas não queria que sua identidade fosse revelada. Por isso, confiou o dinheiro a um amigo próximo, para que este realizasse a tarefa em seu lugar.
Tão indireto e trabalhoso... A proprietária desta loja só poderia ser uma mulher encantadora.
Natália ponderou, com uma ponta de ciúmes.
"Agora eu me lembrei! É aquela mulher comum!" - Fernando deu uma batida na própria coxa, narrando rapidamente o que tinha acontecido naquele dia para Natália.
Ela tocou o queixo, franzindo as sobrancelhas levemente: "Nadia?"
Fernando deu um tapinha em seu ombro: "Não se lembra, né? Eu sei como alguém poderia se lembrar depois de tantos anos, elas sendo tão comuns!"
"Se todas fossem bonitas como você, com certeza eu não esqueceria, hahaha!"
Natália deu-lhe um soco no ombro: "Tenha um pouco de respeito, ok? Pare de falar de 'mulher comum' como se fosse um delinquente qualquer."
Adriano também balançou a cabeça, impaciente, e deu um chute leve em Fernando: "Vai logo. Faça a ligação."
"O quê? Está falando sério?" - Fernando exclamou: "Nem pensar! Mesmo que não seja com o meu dinheiro! 100 doces? Quem vai comer tudo isso?"
"Exatamente, comprar é simples, mas o que vamos fazer com eles depois? Certamente não vamos jogar fora." - Natália, em um raro momento, concordou com o ponto de vista de Fernando.
Mas Adriano também estava sem opções. Seu bom amigo acabara de mandar uma mensagem, pedindo para ele vigiar Fernando e garantir que a tarefa fosse cumprida. Não tinha como ignorar.
Natália pegou o celular do irmão, fazendo uma careta: "Ele está mesmo importado com ela."
Fernando não teve escolha a não ser ligar para a confeitaria.
Ele colocou no viva-voz, e os três puderam ouvir.
Assim que ele mencionou que queria 100 doces, a gerente do outro lado claramente ficou chocada, demorando alguns segundos para responder: "...Senhor, eu ouvi direito? 100 doces? Está organizando alguma festa?"
Quem em pleno juízo daria uma festa com 100 doces?
10 mil reais?
Graziela ficou em silêncio, sem palavras, pois ainda não havia recebido um pedido de 10 mil reais desde que abriu a loja.
"Hahaha! Está vendo? Sabia que você se interessaria! Agora aceite o pedido!"
Fernando encerrou a ligação, imediatamente adicionou Graziela no WhatsApp e, com alguns toques no celular, realizou a transferência PIX.
Depois disso, jogou-se no sofá, cruzando as pernas e exibindo um sorriso presunçoso:
"Haha! Dez mil reais, e o problema está resolvido. Pensei que ela tivesse mais dignidade."
Adriano estava sem palavras: "Ah, claro, ela perdeu a dignidade... e você perdeu dinheiro. Parabéns, vocês dois estão empatados. Nenhum tem o direito de rir do outro."
Olavo havia transferido 2 mil reais, mas ele acabou pagando 8 mil a mais só para fechar o negócio. Será que ele havia enlouquecido? Ah!
Suspirando, ele começou a olhar o celular sem muito interesse, quando de repente uma notícia local chamou sua atenção.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Encontros do Destino Após Longo Adeus
Estou adorando muito bom a história posta mais por favor...