"Graziela, estou me sentindo tonta... Não pensei que este vinho doce fosse tão forte... Ah, que mal-estar!"
"Se soubesse que seria assim, não teria vindo beber. Pagar para passar mal... Se fôssemos comer um bom churrasco, seria muito melhor, não acha?"
Olavo sorriu suavemente, estendendo a mão para apoiar com delicadeza a parte inferior das costas dela.
Ela continuava a mesma de sempre, sempre preocupada com o custo-benefício de tudo que fazia. Será que isso não a esgotava?
Para Olavo, desde que gostasse, pouco importava o preço. Ele estava disposto a pagar. A vida já era difícil o suficiente, então por que não torná-la um pouco mais agradável?
"Graziela, você parece mais alta e mais forte... Até desenvolveu músculos abdominais? Nossa, está treinando escondida de mim."
Olavo baixou o olhar ao sentir as mãos dela explorando seu corpo, deslizando por baixo da borda de sua jaqueta para tocar seus músculos abdominais.
Ele franziu a testa, incerto sobre o que fazer.
A razão dizia que ele deveria afastar imediatamente as mãos dela, mas...
"Graziela, por que não está falando nada? Finalmente ficou muda? Haha, esperei tantos anos por esse momento!"
Olavo franziu ainda mais o cenho. A relação entre ela e Graziela não era boa? Por que desejaria que a outra ficasse muda? Inacreditável.
"Graziela? Graziela?" - Nadia estava completamente bêbada, chamando incessantemente pelo nome de sua melhor amiga, enquanto a própria Graziela estava ao lado, perplexa e desorientada pelo vento frio.
O que era... essa cena estranha?
Depois de um breve momento de choque, Graziela finalmente recuperou a compostura: "Então... Sr. Ramos, por favor, devolva-me a Nadia."
Enquanto ajustava o cinto de segurança, Graziela pensou por um momento e se virou para Olavo: "Sr. Ramos, desculpe o incômodo, mas talvez seja melhor o senhor ir no banco da frente. Eu cuido da Nadia."
Ela realmente temia que Nadia vomitasse...
Num carro tão caro, com uma pessoa tão distinta, se algo assim acontecesse... Ela não se atrevia a imaginar a cena.
Mas Olavo agiu como se não tivesse ouvido, baixando o vidro traseiro e em seguida instruindo o motorista a dirigir mais devagar.
Quando passaram pelo centro congestionado, Olavo pediu ao motorista para parar o carro.
Através do retrovisor, Graziela observou enquanto Olavo ajeitava Nadia cuidadosamente, depois abriu a porta e saiu. Poucos minutos depois, ele voltou segurando uma sacola.
Ela ficou curiosa... O que ele teria comprado que cheirava tão bem?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Encontros do Destino Após Longo Adeus
Estou adorando muito bom a história posta mais por favor...