Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 973

Homero não tinha ideia do que tinha acontecido momentos antes.

Ele estava particularmente preocupado com a filha naquele dia, e ao vê-la sem tocar em sua comida favorita, com a cabeça praticamente dentro do prato, não pôde deixar de perguntar com preocupação.

"Ornella, o que foi? Hoje decidiu experimentar comer com o nariz?"

Ao ouvir isso, Luiz não conseguiu conter o riso e disse: "Pai, ela está bem, talvez tenha percebido que a imagem que criou de si mesma desmoronou e agora está refletindo profundamente sobre isso!"

Ornella Passos, irritada, pisou no pé dele por baixo da mesa e, aproveitando o momento, enfiou um pedaço de frango na boca do irmão, dizendo: "Se você não falar, ninguém vai te considerar mudo!"

Ainda insatisfeita, beliscou-o com força na cintura.

Luiz, sentindo uma dor aguda, pensou consigo mesmo: "Essa menina... como ela pode ser tão violenta!"

O jantar entre os irmãos foi marcado por tensões ocultas.

Homero e Ana, por outro lado, estavam bastante receptivos com Osmar.

No entanto, o canto do olho de Osmar estava sempre voltado para Ornella Passos do outro lado da mesa, e várias vezes ele quase riu de suas reações.

Antes disso, ele nunca havia imaginado que alguém pudesse ser tão interessante...

Após o jantar, Osmar ficou conversando com Homero e Luiz sobre o trabalho e jogaram xadrez juntos.

Ornella Passos aproveitou o momento para correr para o quarto e desabafar com as amigas no grupo do WhatsApp.

"Ai... eu acho que nunca vai rolar nada entre mim e o Osmar!"

Ela enviou um meme de choro descontrolado, expressando profundamente seu sentimento naquela noite.

O grupo explodiu em mensagens.

Todos começaram a perguntar: "O que aconteceu? O que aconteceu?"

"Por que de repente você acha que não tem mais chance?"

"Você não disse que as coisas estavam indo bem entre vocês?"

Ao ver a preocupação das amigas, Ornella Passos, com o coração apertado, contou tudo o que aconteceu naquela noite.

Suas amigas se compadeceram e imediatamente começaram a criticar Luiz.

"Como pode ter um irmão assim! É muito maldoso!"

"Exatamente, esse Luiz é mesmo irresponsável!"

"Não é à toa que ele ainda está solteiro."

Ornella Passos queria chorar, "Snif, snif... Minha imagem perfeita foi destruída, como vou enfrentar o Osmar agora..."

Mesmo se ela "eliminasse" Luiz naquele momento, provavelmente não conseguiria fazer Osmar esquecer tudo o que viu e ouviu naquela noite.

As amigas, vendo sua tristeza, também sentiram pena.

Ornella Passos, percebendo o que estava acontecendo e esquecendo o embaraço da noite, sentiu seu humor melhorar de repente e disse: "Então eu te levo!"

Arrastando sua perna ferida, Ornella Passos pulava em direção à porta do quarto de Luiz para bater.

Porém, após uma longa espera, ninguém apareceu para abrir.

Foi quando Ana, que por acaso subia as escadas naquele momento, viu Ornella batendo à porta e lhe disse: "Seu irmão está no escritório lidando com uns assuntos urgentes de trabalho, ainda não terminou."

Ao ouvir isso, Ornella Passos não se fez de rogada, abriu diretamente a porta do quarto do irmão, entrou no closet e começou a procurar roupas para Osmar.

Osmar parecia hesitante, tentando detê-la, "Isso não seria um pouco... inapropriado?"

Com um gesto amplo das mãos, Ornella Passos disse: "Não tem nada de inapropriado, ele não vai ficar zangado. Nós não somos tão cerimoniosos assim. Você deveria ver como ele me trata, sempre pegando o que precisa sem pedir, ele também não faz cerimônia comigo..."

Enquanto reclamava, Ornella Passos pegava um pijama para Osmar.

E também escolheu roupas para ele usar no dia seguinte.

Camisas, calças sociais, e coisas do tipo.

Osmar e Luiz tinham estaturas similares, então as roupas serviam bem em ambos.

Ornella Passos realmente não tinha cerimônias, até mesmo ajudando Osmar a escolher as peças, "As roupas dele são muito chamativas, uma camisa branca combina mais contigo, essa preta também é uma boa opção, além dos abotoaduras... Este par realmente combina com a sua elegância..."

Ela murmurava para si mesma enquanto fazia as combinações.

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