Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 812

Mistério olhou para Kalil com uma expressão cheia de dúvidas, incrédulo, perguntou: “Eu vi ou ouvi errado agora há pouco? Aquela pessoa falando com tanta delicadeza e cuidado, era o nosso chefe, conhecido por sua bravura e distância emocional???”

A mudança para uma atitude tão suave, que situação era aquela?

Não poderia ser uma troca de almas, poderia???

Kalil respondeu com um rosto tranquilo: “Você não viu nem ouviu errado, foi ele mesmo.”

Mistério estava estupefato, mas no fundo se recusava a acreditar nessa realidade.

Isso é impossível!

Na visão dele, o chefe sempre foi alguém que renunciou aos sentimentos e desejos, quando ele mudou tanto assim?

Contudo, a expressão de Kalil não parecia ser de mentira.

De repente, Mistério começou a questionar a própria vida...

Venena, que compartilhava dessa dúvida, teve um momento em que sua expressão cuidadosamente composta pareceu rachar.

Ela também não podia acreditar que aquela voz era de Rubens.

Em sua mente e imaginação, o chefe sempre foi alguém distante e superior...

Neste mundo, ninguém poderia fazer com que ele abaixasse sua arrogância.

No 'VI continente', ele era o chefe poderoso, o senhor que governava as 'seis grandes zonas proibidas'.

Seus métodos eram decisivos e dominadores.

Ela o admirava, desejava-o e esperava que um dia pudesse impressioná-lo com suas próprias habilidades.

Mas agora, o rei que ela venerava estava abaixando a cabeça para outra mulher, falando com um tom que ela nem ousava imaginar...

Venena estava incrédula, achando o mundo completamente absurdo!!!

Uma boa noite de sono.

Na manhã seguinte, ao acordar e não encontrar Rubens ao seu lado, ela se arrumou e desceu à procura dele, apenas para encontrá-lo novamente ocupado com o trabalho.

Lorena sentiu-se um pouco chateada.

Esse homem, mal havia melhorado um pouco e já voltava ao seu estado de workaholic.

Ela aproximou-se da mesa de trabalho de Rubens com um ar insatisfeito, batendo levemente na superfície da mesa, disse com um tom de descontentamento: “Você não quer mais o seu braço?”

“Está chateada?”

Rubens pareceu perceber o humor de Lorena.

Ele deixou o trabalho de lado, puxou-a para si, colocando-a em seu colo e a acalmou suavemente, “Minha ferida não é nada séria, além disso, eu tenho você, não é? Você com certeza vai fazer com que meu braço fique bem.”