Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 608

Rubens concordou distraidamente com a cabeça, mas de fato não comprou nada.

Poucos minutos depois, as duas crianças terminaram de comer, mas com as mãos pegajosas de sorvete derretido, correram para lavá-las em um lugar próximo.

Nas mãos de Lorena, apenas um pouco de sorvete restava.

Rubens, de repente, se aproximou, fixando o olhar nela e perguntou: "Está gostoso?"

Lorena deu mais uma colherada, acenando com a cabeça, disse: "Não é ruim."

"É mesmo? Então, deixe-me provar..."

Ao terminar a frase, ele baixou a cabeça, capturando os lábios frios de Lorena com os seus.

Rubens não demorou muito, apenas deu um beijo leve.

No entanto, Lorena sentiu claramente que a língua dele delicadamente contornou seus lábios.

Ela ficou paralisada, "Você..."

Rubens, observando sua expressão atônita, sorriu satisfeito, "Hmm, o gosto é realmente bom, bem doce."

Ele então se virou novamente, como se nada tivesse acontecido.

Mas Lorena sentia suas orelhas esquentando novamente.

O doce sabor do sorvete parecia ter se infiltrado em seu coração...

Satisfeitos com o sorvete, as crianças estavam descansadas e prontas para continuar se divertindo.

Ao entardecer, já exaustos, eles realmente sentiram o cansaço da jornada.

Sofi mal conseguia andar e imediatamente fez beicinho, pedindo para o papai a carregar.

Rubens, indulgente como sempre, a pegou no colo.

Vendo isso, Lorena perguntou a Ole: "Ole, você também está cansado? Quer que a mamãe te carregue?"

Ole balançou a cabeça, com sua voz infantil disse: "Não precisa, sou um homem forte, posso andar sozinho. Mamãe também brincou muito conosco, deve estar cansada, né?"

Lorena se derreteu com a preocupação do filho.

"Estou bem." Ela olhou para o relógio e sugeriu: "Já está quase na hora do jantar, que tal comermos fora esta noite?"

Rubens, claro, concordou.

"Tudo bem, então!" Henrique não insistiu mais.

Após o jantar, Kalil foi buscar o carro, enquanto Lorena e Rubens esperavam na entrada do restaurante.

Sofi e Ole se distraíram com a decoração na entrada do restaurante, e Rubens aproveitou o momento para apertar a mão de Lorena discretamente, perguntando baixinho: "Ole e Sofi disseram que vão sentir minha falta, e você, vai sentir?"

Lorena hesitou, depois respondeu friamente: "Imagina, por que sentiria sua falta? O instituto de pesquisa está cheio de trabalho, não tenho tempo livre."

Rubens soltou um "Oh" desapontado e perguntou novamente: "E sobre as noites depois do trabalho?"

"Claro que não!"

Ouvindo essa resposta, Rubens suspirou, com a voz um pouco abatida, "É mesmo? Mas eu vou sentir muito a sua falta."

Era especialmente nas noites silenciosas, quando voltava para o quarto, que eu pensava como seria bom se você estivesse ao meu lado.

Imaginava que, se pudesse te abraçar enquanto durmo, seria tão bom, e também pensava...

Lorena ficava cada vez mais convencida de que a conversa estava tomando um rumo indecente, e imediatamente o interrompeu: "Cala a boca! O que você está fazendo acordado a essa hora da noite, pensando em bobagens?"

Rubens deu uma risada leve e disse: "Não são bobagens, estou pensando em você!"

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