O mordomo já estava acostumado com essa reação dele.
Ele sorriu e disse: "A pessoa não veio, foi um entregador da floricultura quem trouxe, deixou lá fora na guarita."
Umberto ficou visivelmente descontente, “Joga fora, joga fora! Diga àquela gente da guarita que nossa Lore não está interessada em namorar ou casar, que esqueçam essa ideia! Da próxima vez que mandarem flores, podem devolver na hora!”
Lorena observava a cena, lutando para não rir.
De repente, ela se lembrou do que Rubens havia dito na noite anterior ao filho.
Aquele homem estava realmente se iludindo.
Não havia necessidade de Lore agir, seu pai e irmão já estavam prontos para intervir.
O mordomo, ao ouvir sua ordem, prontamente respondeu: "Certo, vou me livrar delas agora mesmo."
Quando estavam prestes a se desfazer do buquê, Ole interveio rapidamente, "Não, não, não mande embora!"
O menino, um tanto ansioso, disse a Umberto: “Vovô, as flores foram um presente meu para a mamãe!”
A família Nobre ficou surpresa.
Umberto perguntou, “Foi você quem enviou?”
Ole acenou com a cabeça e disse: “Sim, se o vovô duvida, pode olhar o cartão.”
Ao ouvir isso, Umberto pegou o cartão imediatamente.
O nome de Ole estava lá, de fato.
“É mesmo...”
Ele se sentiu um pouco embaraçado e então perguntou ao neto: “Por que de repente decidiu enviar flores para sua mãe?”
Ole respondeu, um tanto evasivo, “Bem, não foi tão de repente... Quando estávamos em Cidade Azul, para fazer a mamãe feliz, eu costumava enviar um buquê todos os dias para o instituto de pesquisa. Depois que chegamos em Cidade Florescer, pensei em manter o costume...”
...foi o que meu pai me disse bem cedo.
O menino não completou a frase, receoso de que o avô, ao ouvir, insistisse em se desfazer das flores.
No entanto, ele também se sentia culpado e lançou um olhar furtivo para sua mãe.
Lorena permaneceu em silêncio.
A verdadeira autoria do gesto não era de Ole.
Osmar estreitou os olhos, desconfiado daquele buquê.
Não era qualquer flor, eram rosas.
E ao observar o número de flores, parecia haver um significado especial.
Será que Ole, tão jovem, realmente entendia isso?
Parecia mais ser um gesto de Rubens de Cidade Azul, oferecendo flores em nome alheio!
Ao pensar nisso, Osmar começou a sentir uma preocupação emergente.
Sua adorável irmã, como poderia cair no mesmo erro novamente?
Após alguns segundos de reflexão, ele finalmente falou, “Pai, eu estava pensando que, talvez, devêssemos ser menos restritivos sobre os relacionamentos da Lore com o sexo oposto.”
Essa declaração surpreendeu não apenas Lorena, mas todos em casa.
Nestor Nobre, surpreso, perguntou: “Não era você, Osmar, quem mais impunha limites?”
Osmar lançou um olhar para seu irmão e disse sombriamente: “O passado é passado, o presente é o presente. Se for para a felicidade da Lore, não podemos ser tão controladores. Vai que entre essas pessoas, há alguém de quem ela gosta?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...