Lorena ficou sem palavras por um momento diante da desfaçatez daquela pessoa.
Rubens também não se importava mais com a imagem que transmitia na frente dela, e seguiu perguntando, “Agora que voltamos para Cidade Florescer, quais são seus planos? Vai continuar trabalhando ou vai tirar um tempo para descansar?”
Neste ponto, Lorena não via necessidade de esconder seus planos.
Ela disse diretamente, “Vou descansar por um tempo. Pretendo levar Ole para se familiarizar com o ambiente de Cidade Florescer e depois decidir sobre a escola do menino.
Se Ole não se opuser, gostaria que ele e Sofi frequentassem a mesma creche. Assim, eles podem se cuidar um ao outro.”
Rubens não tinha objeções, “Ok, quando tudo estiver decidido, me avise sobre os detalhes.”
“Tá.”
Lorena assentiu, pensando em encerrar a ligação.
Mas Rubens pareceu perceber sua intenção e tomou a iniciativa de mencionar o assunto do avô Francisco.
“Kalista já acordou, mas devido a problemas de saúde, precisará ficar no hospital por mais alguns dias. Hoje, já organizei uma casa para eles, e quando receberem alta, providenciarei alguém para cuidar dos dois idosos. Não precisa se preocupar.”
“Ok, obrigada.”
Rubens não gostava de agradecimentos, mas sabia que Lorena tinha dificuldade em mudar esse aspecto.
Enquanto conversavam, Sofi também se aproximou.
Rubens não queria terminar a ligação tão cedo e aproveitou a oportunidade para conversar com a filha também.
A menina, sempre atenciosa, viu que o pai ainda estava de camisa e perguntou com preocupação: “Pai, você ainda não terminou o trabalho? Já é tão tarde, você está sozinho em casa, tem que se cuidar para não ficar muito cansado!”
Essas palavras aqueceram e apertaram o coração de Rubens ao mesmo tempo.
Se pudesse, ele também não quereria ficar sozinho.
“Sei disso, já terminei por hoje. Sofi, está feliz de voltar para Cidade Florescer?”
A pequena assentiu, dizendo: “Sim, tendo Ole aqui, agora tenho com quem brincar!”
Rubens suavizou o olhar e respondeu com voz gentil: “É, Ole ainda está se adaptando ao ambiente desconhecido, então vamos precisar que nossa Sofi cuide um pouco mais do irmão.”
Ao ouvir isso, a menina garantiu prontamente, batendo no peito, “Claro que sim!”
Ela não conseguia ser cruel a ponto de privá-lo desse amor paterno.
E tinha também Sofi, a menina que havia reconhecido o pai há pouco tempo.
Era evidente que Sofi também gostava do pai.
A situação atual... era realmente complicada.
Mais tarde, depois que as crianças terminaram de conversar com Rubens, finalmente encerraram a ligação.
Ole se aproximou cautelosamente e puxou suavemente a barra da roupa de sua mãe.
Com uma vozinha um pouco ansiosa, ele disse, “Mãe, sobre o que aconteceu agora, não fique brava... Pai não veio, eu só estava tentando acalmá-lo. Se você tiver algum tio de verdade com quem se dê bem, eu... também vou observar direitinho...”
O pequeno pensava que, sendo sua mãe tão maravilhosa, era normal que muitas pessoas gostassem dela.
Lorena olhou para ele, falando algo que claramente não queria, e não pôde evitar uma risada.
No entanto, ela também não queria colocar seu filho em uma situação difícil, então levantou a mão e afagou a cabeça dele, dizendo: "Não tem problema, meu querido tio, mamãe aqui só quer mesmo é passar um bom tempo com Ole e Sofi, meus amores!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...