Ao ouvir essas palavras, Lorena Portela não sabia se acreditava ou não.
No entanto, o que estava feito, estava feito, e culpar Rubens Damásio não mudaria nada.
Afinal, ele também havia sido uma vítima do plano.
Se na noite anterior não fosse ela quem pegasse aquela bebida por acaso, talvez Ornella ou Ole a tivessem bebido.
Lorena nem queria imaginar as consequências.
Rubens a tranquilizou, dizendo: "Não se preocupe, eu vou cuidar de tudo com Glauca Portela, não vou deixar isso barato."
Lorena assentiu, mas então se lembrou de algo.
Com hesitação, ela disse: "A relação entre a Família Portela e a Família Damásio ainda tem outra camada... com a avó Urania..."
Rubens respondeu calmamente: "A vó disse que deixou tudo nas minhas mãos, por enquanto, o que eu posso fazer é garantir que Francisco Portela esteja bem cuidado.
E sobre a avó Kalista... o que você acha que deveríamos fazer com ela?"
De fato, a velha senhora sempre fora bastante dura com Lorena.
Rubens certamente não queria tratar Kalista com a mesma cortesia que reservava para os mais velhos.
Ele havia visto como ela havia amaldiçoado Lorena na noite anterior, de forma histérica, e não agir imediatamente contra ela já era um ato de misericórdia.
Lorena ficou em silêncio por um momento.
Para ser honesta, ela realmente não gostava da avó Kalista.
Mas, considerando a idade avançada da mulher e o fato de que a Família Portela estava em ruínas, Lorena decidiu não guardar rancor.
Obviamente, isso não significava que ela estava indiferente, mas sim, que estava respeitando a memória do avô Francisco.
Eles eram um casal, afinal de contas.
Lorena balançou a cabeça e disse a Rubens, "Não é necessário fazer nada a ela, deixe-a ficar com Francisco, como um gesto final de gratidão à Família Portela."
Rubens já esperava que Lorena agisse assim, e seu olhar se tornou ainda mais terno.
Mesmo quando tratada mal por outros, ela ainda mantinha sua bondade.
Rubens já estava apaixonado por ela, e agora, seu amor só se aprofundava.
"Então, eu cuidarei para que eles sejam bem acomodados."
"Não precisa."
Lorena sabia disso, mas ainda assim não conseguia controlar seu desgosto por Carlota.
Rubens percebeu a tensão e disse para ela, "Você pode fingir que ela é como o vento, hoje ela não vai causar problemas. É como se ela nem estivesse aqui."
Lorena concordou com relutância.
Ao entrarem na casa, Urania já os esperava, levantando-se apressadamente ao ouvir os passos.
"Lore, vocês chegaram?"
"Vovó Urania."
Lorena cumprimentou a senhora e, em seguida, sinalizou para Sofi chamar as pessoas.
A menina, muito obediente, chamou com sua voz doce: "Vovó Urania, senhor e senhora!"
Ambos foram chamados, exceto pela última, Carlota, que se recusou a dizer uma palavra.
Acontece que a menina se lembrava que essa pessoa havia maltratado sua mãe!
Carlota, não recebendo a saudação de sua neta, ficou com uma expressão sombria, embora não ousasse expressar seu descontentamento como antes.
Ela ficou à margem, em silêncio, verdadeiramente agindo como se fosse invisível.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...