Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 538

Dona Zara fez como lhe foi pedido e, de quebra, levou Sofi consigo para cima.

Assim que subiram, Evania imediatamente fixou seu olhar no filho caçula, falando com elegância e autoridade, “Ajoelhe-se.”

Henrique esperou por um bom tempo, e finalmente chegou sua hora de julgamento. Sem hesitar, ele se ajoelhou com um ‘ploft’.

Esse gesto era dolorosamente familiar.

O sorriso nos lábios de Evania desapareceu, e ela disse com olhos furiosos: “Henrique, você está se achando, né? Uma coisa dessas, e você ousa esconder de nós!”

Umberto e seus dois irmãos também o encaravam com olhares severos.

Henrique, com uma cara de choro, disse, “Pai, mãe, irmãos, eu errei…”

Chorar agora seria uma maneira de diminuir os castigos mais tarde?

Henrique já estava pensando em qual posição doeria menos ao receber os golpes.

Como Lorena poderia deixá-lo sofrer sozinho?

Ela rapidamente se adiantou para interceder.

“Pai, mãe, por favor, não fiquem bravos. Não foi culpa do Henrique, fui eu quem o ameaçou para que ele não contasse para vocês!”

A Família Nobre a adorava e não ficou brava. Ao contrário, disseram: “Lore, você não precisa protegê-lo. Esse garoto não sabe discernir o que é importante, precisa mesmo de uma lição!”

Dizendo isso, Umberto começou a arregaçar as mangas, procurando algo para repreender o filho.

Ao lado do sofá, havia uma daquelas bolas de praia que Sofi gostava de brincar.

Umberto a pegou e, num movimento fluido, começou a reprimenda no terceiro filho.

“Não…”

Lorena se colocou rapidamente na frente de Henrique, acabando por receber o golpe.

O impacto foi nem pesado, nem leve.

‘Pah’ - o som ecoou quando atingiu o braço de Lorena.

Ela voltou a falar com os pais, “Pai, mãe, realmente não foi culpa do Henrique. Quando ele soube, sua primeira reação foi querer contar para vocês. Fui eu quem impediu.

A culpa é minha... Se alguém deve ser punido, que seja eu, não Henrique.”

Ao ouvir isso da filha, a Família Nobre decidiu não continuar com a reprimenda.

“Então nos conte, o que aconteceu?”

Enquanto falava, Umberto não esqueceu de pegar a caixa de primeiros socorros para cuidar da filha amada. A pele dela era mais sensível do que a dos filhos; aquele tapa tinha deixado o braço dela vermelho.

Lorena assentiu, puxou Henrique para cima, e então começou a contar.

“A razão pela qual não contamos antes para a família era por medo de machucar o Ole, temíamos que fosse difícil para ele. Afinal, nos últimos anos, a Família Damásio realmente cuidou dele, e o Rubens trata as crianças com muito carinho, educando-as bem.

Mas, ainda mais importante, eu não queria que vocês se preocupassem ou se sentissem culpados. Quando o Delfim faleceu, vocês já sofreram demais.

Se vocês soubessem que o Ole foi levado bem debaixo dos seus narizes, com certeza se sentiriam ainda pior.”

Lorena se aproximou de Umberto e Evania, abraçando-os e falando com uma voz manhosa, “Eu só quero que o papai e a mamãe sejam sempre felizes, não quero vê-los sofrer.”

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!