Em seguida, pressionou Rubens Damásio, "Já está quase pronto? Se não der, vamos cortar o cabelo preso..."
Rubens olhou para os longos cabelos de Lorena Portela.
Não sabia há quanto tempo ela deixava crescer, mas seus cabelos eram pretos como a noite, macios e lindos.
Quando soltos, pareciam algas marinhas, seria uma pena cortá-los!
Ele ainda não tinha começado a falar, quando os dois pequenos já tinham ouvido a mãe e disseram entusiasmados: "Mãe, espera aí, vamos pegar a tesoura agora mesmo!"
E desceram correndo as escadas.
Rubens não os impediu e continuou tentando ajudar Lorena a liberar seu cabelo.
Porque Lorena, no início, só puxava numa direção, o cabelo naturalmente ficava mais preso.
Depois de tentar, Rubens moveu na direção oposta, sem pressa de puxar todo o cabelo de uma vez.
Com paciência, ele lentamente começou a liberar, mecha por mecha, o cabelo dela do zíper.
Lorena sentiu a dor diminuir.
Em breve, a última mecha foi puxada.
Lorena suspirou aliviada.
No entanto, ela não sabia que, por ter sido puxado tão apertado, no momento em que o zíper se soltou de repente, a parte superior do vestido também relaxou subitamente, deslizando pelos ombros...
Então, a parte superior do seu corpo ficou exposta ao ar.
Sob a luz, seus cabelos levemente bagunçados e sua pele porcelana brilhavam ainda mais.
E, na sua frente, havia um espelho de corpo inteiro. Rubens, desse ângulo, podia ver claramente a cena refletida.
A mulher, com cabelos desarrumados, beleza e a primavera em plena vista...
Rubens prendeu a respiração.
Lorena também ficou atônita.
Ela não esperava tal gafe e imediatamente tentou puxar o vestido.
Mas, por estar tão ansiosa, só conseguiu cobrir o peito com as mãos.
Rubens, que já tinha um olhar intenso, viu Lorena com as bochechas levemente coradas e irritada, e sentiu o calor brotar dentro dele.
Além disso, por terem passado alguns dias sem se verem, ele quase instintivamente a pressionou contra o espelho.
Lorena se assustou, olhou para ele através do espelho e disse com um tom um pouco agitado: "Rubens, você pode sair agora..."
Rubens, com um olhar profundo como um lago congelado, disse: "Hum, eu vou sair em um momento, mas agora... não há pressa, tenho algo a fazer!"
Dizendo isso, ele se inclinou e deixou um beijo na clavícula dela.
Lorena já sentia a mudança nele, suas orelhas ficaram vermelhas, e ela disse irritada: "Os meninos vão voltar logo, você melhor não se atrever!"
Rubens continuou a beijá-la no pescoço, respondendo: "Hum, não vou fazer nada com você por enquanto, mas preciso de uma compensação por ter desembaraçado seu cabelo, um pouco de carinho, nada mais."
Os beijos quentes continuaram, intermitentes.
Lorena sentiu que aquela pessoa a abraçava com força, beijando-a. Os beijos, no entanto, desciam lentamente pelas suas costas, passando pela coluna vertebral, não deixando quase nenhum pedaço de pele sem atenção...
A maneira como ele a manuseava fez com que a respiração de Lorena ficasse desordenada.
Instintivamente, ela se inclinou, tentando se esquivar.
Mas ela não sabia que essa posição apenas facilitava para o homem, que agora beijava com ainda mais habilidade.
Foi então que ouviram-se passos e vozes infantis do lado de fora.
“Mamãe, trouxe a tesoura!”
“Me solta!”
Lorena repreendeu com uma voz baixa, em um estado de pânico total, com os olhos vermelhos de urgência.
Rubens, ao ver a expressão dela, quase perdeu o controle.
Ele queria fechar a porta do armário e tê-la ali mesmo!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...