Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 499

Do outro lado, Henrique foi arrastado pelo pai para ajudar no instituto logo cedo.

Não conseguindo contato por telefone, Otília foi diretamente ao instituto para lhe dizer: "Eu resolvi aquilo que você me pediu!"

Umberto estava por perto e perguntou: "Que coisa?"

Como o assunto não tinha dado certo, Henrique não planejava contar à família, dizendo apenas: "Ah, nada demais, só encontrei algumas coisas interessantes..."

Ao ouvir isso, Umberto imediatamente desdenhou do filho com um tapa na cabeça, "Só sabe se divertir, não tem um pingo da seriedade do seu pai ou dos seus irmãos. Vem ajudar aqui e deixa de vagabundagem..."

Henrique se revoltou, "Como assim não sou sério? Só porque não segui sua carreira em medicina? Você precisa me criticar o tempo todo? Além disso, agora tem a Lore, não é?"

Umberto respondeu friamente, "Se você tivesse seguido, a Lore não precisaria se esforçar tanto agora. Ela poderia estar aproveitando a vida em casa..."

Henrique não pôde deixar de reclamar, "Você não pode parar com esse favoritismo pela Lore?"

Umberto zombou, "Eu sou assim, e daí?"

Henrique ficou sem palavras por um momento, apenas murmurando resignado: "Tudo bem, o senhor está certo..."

Otília sorriu ao ouvir a discussão entre os dois.

Lorena nem sequer sabia dessas coisas.

Em um piscar de olhos, uma semana se passou desde a chegada dos pais.

Nessa semana, ela se recuperou tanto em espírito quanto em corpo, até engordou um pouco, visivelmente diferente de antes.

E as feridas em suas mãos, após dias de recuperação, melhoraram muito, restando apenas cicatrizes superficiais.

Em mais uma semana, estaria completamente recuperada.

Hoje, por conta de um conjunto de dados no instituto que precisava da verificação pessoal de Lorena, ela fez uma rara visita ao local.

Depois de terminar, não encontrando Henrique por perto, ela perguntou ao pai.

Umberto disse irritado: "Aquele garoto, aproveitou minha distração e fugiu!"

O tom de Umberto era de frustração.

Lorena não pôde evitar rir.

Ela sabia que Henrique não conseguia ficar muito tempo no instituto, então se aproximou e acariciou o braço do pai, dizendo: "Isso não é bom? Eu posso almoçar sozinha com o papai, e a gente aproveita para falar sobre o novo projeto!"

Ao ouvir isso, o semblante de Umberto imediatamente se suavizou, dizendo feliz: "Isso seria ótimo! Faz tempo que não almoço só com a Lore, vamos, será um encontro entre pai e filha, não conte para a sua mãe."

A família Portela estava passando por um período sombrio recentemente, então, quando uma boa notícia surgiu, Beatriz ficou naturalmente muito feliz. Ela generosamente reservou um lugar aqui, onde a família toda pôde se reunir para uma refeição alegre.

Eles estavam, naquele momento, comemorando, e a mesa estava cheia de risadas e conversas animadas.

"Tivemos muita sorte com a Empresa Feliz se interessando por nós, caso contrário, estaríamos em apuros."

Embora Beatriz dissesse isso, no fundo, ela acreditava que o Grupo Portela era extraordinário, pois de outra forma, a Empresa Feliz não teria feito tanto esforço para buscar uma parceria com eles.

Thiago, embora não compartilhasse exatamente do mesmo pensamento, sentia-se aliviado com o apoio da Empresa Feliz.

Glauca, sem conseguir participar da conversa, focava-se em sua refeição. Por acaso, ela olhou pela janela e notou alguém lá fora.

Subitamente, Glauca largou o garfo, interrompendo Thiago e Beatriz, dizendo: "Pai, mãe, olhem só, aquela não é a Lorena? Ela... parece estar de braços dados com um homem bem mais velho que ela, não é?"

Com essa interrupção de Glauca, Thiago e Beatriz voltaram sua atenção para fora.

Ambos olharam pela janela.

Beatriz, observando atentamente, reconheceu que era verdade.

Apesar de o homem mais velho parecer bem cuidado e exibir um ar de refinamento e elegância.

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