Sofi, ao lado, viu a expressão de seu irmão Ole e soube que ele não queria partir. Assim, apressou-se em falar por ele.
A pequena falou com uma voz doce e infantil, "Tio, o irmão Ole ainda não se recuperou completamente, como você pode querer levá-lo já? Não dá pra esperar ele melhorar um pouquinho? E se ele tiver uma recaída?
E, ó, você sabe os perigos de beber, né? Beber pode prejudicar a saúde e fazer com que a gente perca a razão, podendo levar a atitudes irreversíveis, viu? Isso tudo foi o vovô e a vovó que me contaram!"
Rubens não esperava, na sua idade, ser repreendido por uma criança e isso o fez achar graça da situação.
Mas ele respondeu com calma, "É, eu sei disso, Sofi pode ficar tranquila. O tio aqui não faz isso sempre, só em ocasiões sociais, e mesmo assim me controlo bastante, quase nunca fico bêbado. Ontem foi uma exceção..."
Nesse momento, ele já tinha entendido.
A razão pela qual ele acabou na casa de Lorena na noite anterior foi obra do Leandro!
Um pouco antes, foi esse rapaz que ficou lhe oferecendo bebida.
Provavelmente, já estava planejando mandá-lo para lá desde o início...
Rubens estava até que satisfeito com a atitude do Leandro.
Parece que, quando voltar, vai dar uns dias de folga e um bônus para o rapaz!
Vendo que o tio reconheceu seu erro, Sofi assentiu com a cabeça, com um tom sério de adulto, e continuou, "Que bom que você sabe, senão depois vai ter que tomar remédio e fazer injeção, e injeção é muito assustador..."
Ela fez uma carinha de medo ao dizer isso, o que a tornou incrivelmente adorável.
Ela tinha claramente pavor de injeções.
Rubens sorriu, concordando, "É, realmente é assustador."
"Que bom que o tio entende!"
A pequena falou com toda a seriedade, balançando a cabeça.
Lorena deu uma olhada e achou sua filha extremamente fofa.
Mas ela não queria dar o braço a torcer para esse homem...
Ele estava tão bêbado que mal se lembrava de algo.
Agora, pensando bem, ele não conseguia se lembrar do verdadeiro gosto daquela mulher.
Mas... fez bastante coisa que deveria, e também o que não deveria.
Claro, Rubens não iria contar nada disso para Leandro.
Ele disfarçou, sem revelar nenhuma emoção, e perguntou calmamente, "E se ela ficou chateada, tem alguma forma de fazê-la ficar feliz de novo?"
Leandro, incrédulo com a resposta, olhou para ele e disse, "Pô, irmão, te dei uma baita de uma chance e você ainda conseguiu deixar ela chateada? Você é muito ruim, hein?!"
O tom de decepção era evidente.
Ao ouvir a palavra "ruim", os olhos de Rubens se tornaram perigosos, "O que você disse? Repete aí."
Leandro estremeceu, percebendo o duplo sentido do que havia dito.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...