Lorena a princípio não reagiu.
Quando se deu conta, franziu a testa olhando para Rubens ao seu lado e perguntou em voz baixa: "O que você está fazendo?"
A voz de Rubens estava um pouco baixa quando ele respondeu: "Deixa eles irem na frente, com o Kalil lá, a gente pode seguir depois."
Ao ouvir isso, Lorena entendeu imediatamente que o homem tinha algo a dizer.
Ela não recusou, mas tentou, por baixo da mesa, afastar a mão dele.
Por que você não consegue falar direito? Você sempre tem que começar com essas coisas!
Rubens pareceu não perceber sua intenção, não apenas mantendo a mão ali, mas também deixando Lorena tentar se libertar.
Depois que as crianças saíram, a mão de Lorena ainda não tinha conseguido se soltar.
Apenas os dois estavam no quarto.
Nessa atmosfera, o ar parecia ficar ainda mais carregado de insinuações...
Com os pequenos e Kalil ausentes, Lorena não se segurou, e sua insatisfação foi evidente em seu rosto.
Ela lançou um olhar irritado para Rubens e exigiu: "Até quando você vai segurar? Solta!"
Ao ouvir a voz cheia de vergonha, os lábios de Rubens se curvaram num leve sorriso antes de finalmente soltá-la.
Lorena imediatamente se levantou, aumentando rapidamente a distância entre eles.
Ela falou num tom neutro: "Fala então. O que foi que você quis ficar para dizer?"
Rubens hesitou por alguns segundos antes de falar: "Notei que você se dá bem com o Ole e também é bastante próxima da Sofi. Parece que você gosta de crianças, né?"
Lorena achou a pergunta óbvia.
Ela respondeu: "Por que eu não gostaria de crianças? Elas são tão adoráveis!"
Rubens não ficou surpreso com a resposta, então continuou: "Se é esse o caso, por que você decidiu abandonar..."
Ele não teve a chance de terminar a frase quando uma voz alta veio de fora.
"Kalil, saia do caminho! O que você está bloqueando? O Rubens está mesmo aqui jantando com aquela mulher, a Lorena?"
A voz hostil era a de Carlota, a mãe de Rubens.
Rubens reconheceu a voz dela imediatamente e sua expressão se enrijeceu.
Lorena também ouviu.
Ela olhou para a porta e seu olhar escureceu de repente.
Do lado de fora.
Kalil também não esperava que Carlota aparecesse ali.
Diante do questionamento dela, ele tentou apaziguar: "Senhora, ele está conversando sobre negócios, fale baixo, senão ele vai ficar bravo."
Ole estava um pouco chateado com a chegada de Carlota.
Ele se lembrava da última vez, da atitude da avó para com a tia, então também falou: "Vó, o que a senhora está fazendo? Mesmo que o papai esteja jantando com a tia, qual é o problema?"
Carlota falou com uma expressão sombria: "Claro que é um problema! Ole, você é muito jovem, não entende a maldade das pessoas! Hoje em dia, muitos fazem de tudo para se aproximar dos ricos, não se deixe enganar, venha para o lado da vovó."
Ole se recusou a se mover.
"Você..."
Carlota estava furiosa.
Essa garota atrevida, ousando chamar ela de bruxa má, de velha bruxa!
Ela perguntou a Kalil, furiosa: "De onde veio essa criança selvagem? Com essa boca suja! Sem nenhum respeito!"
Kalil, sob pressão, hesitou antes de responder: "É... a Sra. Lorena que trouxe. Ela é parente da família dela."
Quando Carlota ouviu esse nome, sua raiva não foi minimizada nem um pouco, e imediatamente ela estourou: "Não é à toa que é mal-educada! Tão jovem e já precisando de correção, vou ensinar você uma lição!"
Ao dizer isso, ela tentou agarrar a Sofi.
Quando Carlota estava prestes a agarrar Sofi, uma mão delicada apareceu de repente, agarrando firmemente o pulso de Carlota.
A voz ameaçadora de Lorena também soou.
"Tente tocar em um fio de cabelo dela".
Seu tom era severo, e a força em sua mão não era leve.
Carlota gritou de dor na hora: "Ai... Lorena, o que está fazendo? Me solte!!!"
Lorena não só não a soltou, como apertou o pulso de Carlota com uma voz fria como gelo: "Na sua idade, tentando bater em uma criança de três ou quatro anos, você tem coragem?"
Carlota estava tão furiosa que seu rosto se contorceu, gritando: "Essa criança selvagem não tem educação e ainda ousa me insultar, o que há de errado em repreendê-la?"
Quando Lorena ouviu Carlota chamando Sofi de criança selvagem, sua expressão se tornou ainda mais fria.
Ela disse friamente: "Você tem alguma moral para julgar? A educação dela depende da pessoa com quem está lidando. Diante de alguém como você, é claro que não precisa de educação!"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...