Diferente da suavidade dos homens, algo em Luiz o fazia ficar inquieto, quase impaciente.
Hilda, por outro lado, não demonstrava nenhuma reação.
Ela olhava para os botões do pijama, cada um abotoado no lugar certo, como se tivesse feito isso sozinha, e dava um sorriso bobo, finalmente parecendo feliz.
Luiz achou graça daquela expressão.
Quando todos os botões estavam finalmente fechados, ele já estava suando um pouco.
Como ele nunca tinha percebido antes o quanto essa garota podia ser complicada?
Sem querer mais surpresas, Luiz puxou Hilda para a cama, já vestida.
"Agora que você trocou de roupa, vá dormir!"
Seu tom era um pouco severo, mas Hilda não se assustou. Na verdade, ela parecia estar avaliando alguma coisa, olhando para ele com um olhar perdido.
Luiz ficou ainda mais agitado sob o olhar dela.
Ele cerrou os dentes, cobriu os olhos dela com a mão e insistiu com um tom ameaçador: "Feche os olhos e vá dormir agora! Se não se comportar, vou te jogar pela janela para alimentar os cachorros!"
Desta vez, Hilda realmente se assustou. Ela fez um beicinho, querendo chorar, mas não ousou, apenas fechou os olhos, resignada, e dormiu.
Felizmente, desta vez ela dormiu tranquilamente, sem acordar no meio da noite.
No fim da madrugada, Luiz também não resistiu ao sono e se acomodou no sofá da sala, passando a noite ali.
Na manhã seguinte, ele foi dar uma olhada em Hilda. Vendo que ela ainda dormia tranquilamente, ele apenas lavou o rosto rapidamente e foi embora.
Ao sair, ele sentiu uma pontada na cintura, fazendo uma careta de dor.
Na noite anterior, com toda a confusão causada por Hilda, ele se esqueceu de passar pomada no lugar onde tinha se machucado.
Depois de uma noite inteira, a dor nas costas era insuportável, uma verdadeira amostra do que era sofrer...
Luiz guardou essa conta para acertar com Hilda mais tarde.
Hilda, por sua vez, não fazia ideia de nada.
Ela dormiu tão profundamente que foi o som insistente da campainha que a despertou.
Não, não, ela não estava trabalhando em um bico?
Como ela tinha ido parar em casa?
Não fazia ideia.
Enquanto tentava clarear a mente, Hilda voltou para o quarto com a sacola de comida.
Ela olhou para o pedido e viu o nome dos Passos como o responsável pela encomenda. De repente, sua mente foi inundada por flashes de memória.
Tudo que aconteceu na noite anterior quando ela estava bêbada passou pela sua cabeça como um filme... incluindo a parte em que, depois de beber demais, ela começou a tirar a roupa para tomar banho, foi retirada do banheiro por Luiz e, na frente dele, tirou a roupa de novo, trocou de roupa e pediu para ele abotoar os botões...
A expressão de Hilda mudou várias vezes, até que ela ficou com uma cara de quem perdeu a vontade de viver.
Ela pensava que teria sido melhor continuar fazendo maluquices até que o chefe realmente a jogasse pela janela.
Ser jogada para os cachorros seria menos vergonhoso do que isso!
Como ela poderia encará-lo depois disso???
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...