Hilda tinha encontrado esse tipo de situação pela primeira vez, e a sensação de medo demorou um bom tempo para se acalmar, não conseguindo parar de chorar.
Luiz, sem saber o que fazer, levou-a até o sofá e tentou acalmá-la pacientemente.
Depois de um tempo, Hilda conseguiu se recuperar do susto.
Ao se acalmar, percebeu que ainda segurava a mão de Luiz e ficou um pouco sem graça.
As emoções estavam tão à flor da pele que ela nem percebeu o que tinha feito, e praticamente todas as suas lágrimas tinham sido enxugadas na roupa dele.
Os ouvidos de Hilda ficaram vermelhos de vergonha. "Desculpe, fiquei muito emocionada. Sua roupa... deixa eu limpar isso pra você..."
Ela nem quis olhar para a bagunça na manga, pegou um lenço rapidamente.
Luiz pegou o lenço, passou pela roupa e disse: "Não se preocupe, depois lavo isso em casa."
Ele então perguntou a Hilda: "Aquela pessoa faz isso com frequência?"
Hilda, ao entender de quem ele falava, balançou a cabeça e disse: "Não, antes... no máximo eu cruzava com ele quando voltava para casa e ele fazia algumas piadas, mas eu ignorava e ficava tudo bem. Essa foi a primeira vez que ele veio até aqui..."
Hilda percebeu que morar ali não era muito seguro.
Luiz franziu as sobrancelhas e disse: "Parece que ele já estava tramando algo há algum tempo."
Hilda fungou e disse: "Depois de hoje, acho que ele não terá coragem. O Sr. Pedro o levou para a delegacia, não foi? Depois de uns dias detido, ele não deve voltar."
Luiz não estava tão certo disso. Considerava que, por ter sido uma tentativa de assédio e ele estar bêbado, poderia usar isso como desculpa.
Mesmo que fosse levado à delegacia, no máximo ele ficaria detido por alguns dias e receberia uma advertência, o que não seria suficiente para prendê-lo.
Luiz não mencionou que, para uma pessoa como aquele bêbado que teve coragem de ir até lá, a detenção seria uma punição mínima, incapaz de ensiná-lo uma lição.
Ela se sentia grata, pois ele tinha levado o homem embora para ajudá-la.
Luiz pegou o garfo e respondeu: "Não, podemos começar. Acho que ele não vai voltar hoje."
Ao ouvir isso, Hilda sentiu-se ainda mais em dívida.
"Vou preparar uma marmita para ele, então. Afinal, ele já me ajudou várias vezes e agora nem vai poder jantar aqui."
Vendo como ela era sincera, Luiz sorriu, mas não a impediu.
Depois que Hilda preparou a marmita, os dois começaram a comer.
Luiz experimentou a comida e descobriu que a habilidade culinária dela não tinha sido exagerada, era realmente deliciosa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...