Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 1219

Ela de repente caiu em um abraço quente, e sua mente não conseguiu reagir de imediato.

Quando finalmente levantou a cabeça e viu quem era, os olhos de Hilda ficaram ainda mais vermelhos, com lágrimas brilhantes pendendo nas pálpebras, prestes a cair.

Luiz falou com ela em um tom sério: "Vou te levar para cuidar dos seus machucados primeiro."

Hilda assentiu, apertando os lábios, esforçando-se para não chorar.

Luiz viu sua expressão teimosa, mas não disse nada. Apenas a segurou firmemente e caminhou em direção ao carro.

Achou que eles iriam simplesmente embora assim.

Mas antes mesmo de entrarem no carro, Hilda não conseguiu segurar mais.

Ela não chorou abertamente na frente dele. Em vez disso, segurou a camisa dele, enterrando a cabeça em seu peito, escondendo seu rosto.

"As câmeras... se foram, não tenho como provar minha inocência."

Ela soluçava em seu abraço, e um resquício de orgulho a fazia esconder sua vergonha.

No entanto, sua voz ainda transparecia uma tristeza impossível de esconder.

Luiz não disse nada, mas ele podia sentir, em seu abraço, o tremor do choro contido.

Ele a segurou e continuou andando.

Pedro já tinha trazido o carro.

Quando os viu chegando, imediatamente se apressou para abrir a porta do banco traseiro.

Luiz a colocou no carro, e Hilda abaixou a cabeça, com as lágrimas ainda caindo sem parar.

Luiz sentiu-se impotente por um momento.

Ele não esperava que ela fosse tão chorona, como uma torneira que não se fecha. Ela já havia molhado sua camisa, e agora sua saia também estava ficando úmida.

Luiz compreendia seus sentimentos, então não a impediu de chorar. Em vez disso, pegou a caixa de primeiros socorros e começou a cuidar do machucado na perna dela.

Ela ergueu a cabeça, olhando para ele com curiosidade, e perguntou: "O que você quer dizer com isso?"

Luiz, no entanto, fez mistério e disse: "Você vai saber em breve, agora, vou te levar para descansar."

Hilda hesitou, "Vamos embora assim? Não voltaremos à empresa? Mas... não precisamos apresentar as provas em uma hora?"

Luiz viu que ela ainda estava preocupada com isso, então se virou para ela, olhando-a com seriedade, e perguntou: "Você confia em mim?"

Hilda assentiu imediatamente, "Confio, claro que confio!"

Naquela situação de isolamento na empresa, a presença do Sr. Passos era sua única esperança.

Se ela não pudesse confiar nele, não haveria ninguém mais em quem pudesse confiar.

Luiz ficou satisfeito com a resposta e disse: "Então está bem. Quando você estiver recuperada, tudo estará resolvido."

Luiz não explicou mais nada, apenas pediu a Pedro que dirigisse e levasse Hilda para casa.

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