Ela fez um gesto de coração com as mãos para eles e então correu para dentro do quarto a toda velocidade.
A porta se fechou com um estalo, deixando Luiz e os outros do lado de fora, o que deixou Luiz furioso.
Homero e Ana, por sua vez, não sabiam se riam ou choravam.
"Essa menina, mal terminou de falar e já esqueceu."
Ela acabara de prometer que saberia se comportar com maturidade, mas agora agia como uma criança novamente.
O casal sorriu resignado, mas após o sorriso, um sentimento de melancolia os invadiu.
Depois do noivado, a filha iria para Cidade Florescer.
Casar-se e ir para outra família significava que as visitas se tornariam cada vez mais raras.
Homero, no entanto, já havia aceitado a situação mais facilmente.
Ele deu um tapinha no ombro da esposa, dizendo: "Não pense demais nisso, o importante é a felicidade dela."
Ana suspirou, dizendo: "Só estou pensando que a casa vai ficar muito quieta sem ela."
Ela já estava acostumada com a agitação diária de ter filhos em casa.
Homero, segurando sua mão, apontou para o lado e brincou: "Se está achando quieto demais, ainda temos esse aí que está sobrando. Já está quase chegando aos trinta, deveria arrumar logo uma noiva pra trazer pra casa."
Luiz, ao ouvir o assunto mudar para ele, sentiu que algo estava errado e tentou escapar.
Mas era tarde demais, seus pais bloquearam sua saída.
Ana começou a repreendê-lo: "Olha só pra você, sua irmã já está noiva, e você? Cadê a namorada? Quando é que vai nos trazer uma?"
Luiz, "..."
Por que o fogo tinha se voltado para ele?
Ele fingiu não ouvir, cobrindo a cabeça e começando a cambalear. "Ah, eu também bebi demais, estou tonto e não consigo ouvir nada..."
Sua atuação foi exagerada demais.
Ana, irritada mas achando graça, começou a dar-lhe tapas: "Esse moleque, só sabe fazer cena!"
"Ai, ai, isso dói!"
Ornella Passos, ainda confusa, perguntou: "E o álcool de hoje à noite?"
Ela tinha certeza de que o viu bebendo muito!
Osmar explicou: "Não era álcool, tinha suco e também água. Antes do banquete começar, pedi para prepararem tudo com antecedência."
Ao ouvir isso, Ornella Passos não pôde evitar sorrir. "Então você já tinha planejado tudo!"
E ela estava tão preocupada...
Osmar também sorriu ternamente, dizendo: "Claro, além disso, esta noite é especial, como poderia deixar você cuidando de mim sozinha?"
Com isso, um beijo fervoroso foi depositado novamente.
Ornella Passos estava cansada, mas muito disposta a corresponder, pois também estava feliz.
Eles se amaram duas vezes naquela noite.
No final, Ornella Passos estava tão exausta que mal conseguia abrir os olhos, e Osmar, não querendo que ela se cansasse mais, decidiu não continuar.
Depois de tomarem banho, ele a abraçou e voltaram a dormir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga!
Muito ruim isso de depois de tanto tempo lendo param de atualizar, se não for ter final então não postem......
Atualização??...
Cadê a atualização??¿...
Realmente a história é muito boa...
Livro maravilhoso, no aguardo dos capitulos....
Quando sai atualização? Amando o livro...