Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 953

"Ramalho é diferente de Felipe, ele é imaturo, frequentemente age sem pensar. Se eu não ficar de olho nele, Deus sabe o que pode acontecer."

A matriarca disse: "Eu acho que o menino é muito bom, inteligente e compreensivo. Você está subestimando ele."

Íris pegou uma cereja e a colocou na boca, mordendo-a com força.

Ela queria um filho que obedecesse às suas ordens, não um traidor ingrato.

Toda vez que via ele seguindo Ângela, chamando-a de 'Anjo', ela ficava furiosa.

Era como se Ângela tivesse adestrado um cãozinho, completamente lavado cerebralmente.

"Eu não o controlei muito antes, talvez por causa da doença, fiquei mais sensível. Sempre preocupada que, se um dia eu não estiver mais aqui, ele ficará sozinho e desamparado."

"Você não está melhor? Você parece mais saudável, seu corpo deve estar bem", a matriarca consolou, "Além disso, com tantas pessoas na família, como ele poderia ficar desamparado? Nós cuidaremos dele."

Íris suspirou e mudou de assunto, "E quanto a Leila, o que você planeja fazer?"

"A pessoa que teve um caso com Leila definitivamente precisa ser descoberta", disse a matriarca, com um tom sério, "Quanto a como lidar com essa mulher, deixaremos o Felipe decidir quando ele sair do hospital."

Ao ouvir isso, Íris percebeu que a matriarca não havia feito um teste de paternidade entre a criança e Leila, seguindo a lógica comum de que a criança só poderia não ser do pai, não da mãe.

"Eu nunca imaginaria que Leila faria algo assim. Descobrir quem é o pai da criança também não deve ser fácil, né?"

"Não necessariamente", a matriarca deu um gole em seu café, falando calmamente, "A criança não se parece nada com Leila. Certamente se parece mais com o pai. Quem na família se parecer mais com ele, provavelmente é o pai."

Íris sentiu um aperto no coração, a criança realmente se parecia com o pai. Se alguém reconhecesse, seu segredo estaria em risco, ela precisava recuperar a criança rapidamente.

"Você disse antes que a criança não iria para a Mansão Martins, mas seria criada na villa de Felipe?"

A matriarca riu com desdém: "Deixe-a fazer um escândalo. Ela deveria estar agradecida por não termos afogado ela em um cesto."

Nesse momento, Íris sentia como se um terremoto de magnitude 12 estivesse acontecendo em seu coração, cada célula gritando, tremendo.

Se algo acontecesse ao seu neto, ela faria questão de que houvesse uma consequência fatal!

Que velha cruel.

Ela tomou um gole de café, lutando para manter a calma.

Não podia deixar transparecer nenhum sinal.

"Irmã, os adultos são os culpados, a criança é inocente. Isso não é muito cruel?"

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