Ângela riu e disse: "Eu também estava de caminho para a casa do Sr. Vasco hoje. A avó Gabriela estava preocupada que vocês ficassem entediados, então me pediu para fazer companhia."
Ramalho, saboreando uma jaca, disse com uma voz um tanto quanto abafada: "Anjo, realmente ficaria um pouco sem graça sem você aqui. Não teria ninguém para me fazer companhia."
A avó Gabriela sorriu. "As Cattleya labiata no jardim estão todas floridas. Que tal irmos todos até lá dar uma volta e apreciar as flores?"
"Claro," concordaram os jovens.
A avó Gabriela sempre preferiu a tranquilidade, evitando confusões. Por isso, nas reuniões, sempre deixava os jovens recepcionando os convidados, enquanto ela aproveitava o seu momento de paz no quarto.
No entanto, o encontro de hoje tinha um propósito especial, exigindo sua presença ativa.
Todos se levantaram e caminharam em direção ao jardim.
Íris lançou um olhar furtivo em direção a Ângela.
Para ser sincera, ela não gostava nem um pouco de ver Ramalho e Ângela juntos. Mas ela não podia demonstrar isso.
Ela era como uma raposa velha, muito boa em esconder suas emoções.
O guarda-costas Martins sempre acompanhava de perto a avó Gabriela, mas ninguém realmente prestava atenção nele, afinal de contas, ele era apenas um segurança pessoal.
Ângela invejava a liberdade dele, a habilidade de passar despercebido.
Entre no jardim, uma brisa suave trazia a frescura da água do lago e um leve perfume de flores, um verdadeiro deleite para os sentidos.
Aída anda na frente e, quando se aproximou de uma Cattleya labiata, ela apressou-se em chamar Ramalho, "Vasco, eu quero uma dessas flores."
"Deixa que eu pego para você," Ramalho disse, arregaçando as mangas.
Íris suspeitava que a condição de Felipe fosse grave. Afinal, tinha sido um veneno potente. Se não fosse pela sorte dele, já teria se despedido deste mundo.
Parece que a sorte de Felipe era mesmo fora do comum. Após tudo isso, ainda estava vivo.
"Espero que ele se recupere logo. Daqui a alguns dias, vou até a igreja orar pela saúde dele."
Ângela riu interiormente, duvidando das intenções de Íris. Como se ela realmente desejasse a recuperação de Felipe!
Ela lançou um olhar discreto para o guarda-costas Martins. Embora ele mantivesse sua expressão neutra, ela sabia que, no fundo, ele compartilhava dos mesmos sentimentos que ela.
Íris tomou um gole de café e perguntou novamente: "Como estão as investigações sobre o envenenamento do Felipe? Foi mesmo a Leila que fez isso? Eu sei que às vezes ela é um pouco impulsiva, mas ela parece ser tão boa pessoa, e ela ama tanto o Felipe, não consigo imaginar ela fazendo uma coisa dessas."
"A polícia ainda está investigando." Respondeu a avó Gabriela, de maneira serena.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Gosto muito de ler, só acho que o escritor comete muitos erros trocando os nomes do personagens....
Será que acabou? Não t em atualização. Se for assim ficaremos sem saber o que aconteceu com os personagens....
Que bom q deu tudo certo com Angela e Felipe....
Bom dia, manda mais...
Bom dia, dia de domingo vc não solta capítulo?...
Boa noite, mandei mais para amanhã 🙏...
Bom dia, manda mais capitulos...
Não vai mandar mais capitulos hj, a história estava tão boa hj, resolveu a reclamação, manda mais um pouco para hj....
Bom dia, começo a melhorar, pode mandar mais....
Boa noite, manda mais capítulos....