Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 933

Ângela estava com os cabelos bagunçados pelo vento, "Então agora eu tenho que carregar essa culpa nas costas esperando o seu senhor voltar?"

Felipe conhecia bem essa situação, ele já carregava essa culpa há muito tempo.

"Suportar humilhação é algo que seu marido faz regularmente, então eu estou apenas seguindo o exemplo."

Ângela o olhou de lado, sem esconder o desânimo, "Desde quando você suporta humilhações? Eu não me lembro disso."

Ele suspirou profundamente, "Não é o que estou fazendo agora? Todos pensam que eu sou irresponsável e mulherengo, como um velho safado."

Ângela fez uma careta, "Sabe, eu até acho que isso é verdade."

Felipe segurou seu queixo delicadamente, olhando-a com seriedade, "Mesmo que o mundo inteiro me entenda mal, não quero que você pense assim."

"Se há mal-entendido ou não, eu mesma posso julgar." Ângela pegou um pedaço de pão de queijo e colocou na boca dele.

Esse gesto tinha um quê de flerte, e ele sorriu, abaixando o olhar, "Eu sinto que você ainda confia em mim."

Ângela olhou para ele com um ar de reprovação, "Com que olho você viu que eu confio em você?"

Ele se aproximou com aquela homem que poderia parar o trânsito, quase encostando nela, "Eu sempre fui fiel a você, nunca toquei em outra mulher além de você."

Ângela achava difícil acreditar que ele pudesse ser tão disciplinado, um verdadeiro exemplo de virtude masculina desde os tempos antigos.

Nem mesmo um homem realmente honesto conseguiria suportar tanto.

No entanto, cada vez que ele a via, parecia faminto e selvagem, como se estivesse há dias sem comer. Se tivesse se aliviado com outras mulheres, certamente não estaria tão desesperado.

"Neste aspecto, eu posso confiar em você um pouco, mas não me decepcione."

Essas palavras iluminaram os olhos de Felipe, sabendo que ela poderia acreditar nele, mesmo que fosse um pouco, já era o suficiente para deixá-lo extremamente animado.

Nilo passou para ela um pedaço de pão de queijo, "Você ainda gosta de pão de queijo?"

"Sim." Viviane se distraiu com sucesso, "O pão de queijo que sua mãe faz é uma delícia."

Galeno se juntou a eles, "Minha mãe fez de vários sabores, tem de chocolate, de arando e de amêndoas." Ele pegou um pedaço do sabor amêndoa.

Viviane riu, "Pena que o Ademir não está aqui, se estivesse, ele comeria a caixa inteira."

Salomé se deitou na mesa, fingindo dormir, espiando-os pelas fendas dos cílios.

Ela se sentia terrivelmente mal, com vontade de chorar. Não queria machucar Nilo, só colocou um pouquinho de remédio na sopa, pensando que isso faria Nilo se sentir um pouco mal, apenas para dar uma explicação aos sequestradores.

Ela não sabia que havia colocado uma superbactéria no prato, que mesmo em pequenas quantidades, se proliferaria de forma descontrolada.

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