Ele não estava realmente com fome, estava apenas se sentindo terrível e precisava de conforto.
Ângela foi até a cozinha e rapidamente preparou uma tigela de feijoada, fazendo questão de adicionar algumas folhas de couve murchas.
Ao tomar um gole do caldo quente, Felipe sentiu-se um pouco mais confortado, melhor dizendo, um pouco mais equilibrado, afinal, era algo feito pelas mãos dela.
Ângela suspirou interiormente.
O chefe era realmente difícil de lidar, com seu humor variando constantemente, nunca se sabia quando viria a tempestade.
Mas pelo menos era bonito, de qualquer ângulo que se olhasse, seu rosto era agradável, como se dissesse que enquanto houvesse beleza, tudo estaria bem.
"Você já foi ao Antartica?"
"Não, por que eu iria para um lugar onde nem os pássaros querem fazer suas necessidades?" Felipe respondeu friamente.
Sua identidade significava que ele não poderia agir livremente como Elton.
Ângela olhou para ele com desdém. "Isso se chama expedição científica. Se não fossem pelos cientistas e exploradores, a humanidade nunca seria capaz de descobrir os segredos da Terra."
Felipe estreitou os olhos, um brilho sombrio e frio passou pelo seu olhar.
"Você gostaria de ir ao Antartica?"
Ângela acenou com a cabeça. "Sim, eu quero ver a aurora boreal, e também quero visitar muitos outros lugares. O mundo é tão grande, precisamos andar por aí, ver tudo o que podemos, para não desperdiçar nossa vinda à Terra."
Felipe segurou sua mão firmemente. "Tudo bem, quando o perigo passar, eu te levarei para viajar pelo mundo."
Não importava o que ela pedisse, ele faria de tudo para satisfazê-la, sempre à disposição.
Ângela puxou sua mão de volta. "Vamos deixar isso para depois. Quem sabe o que o futuro nos reserva?"
Felipe não gostou de ouvir isso, sentindo-se desanimado.
"Você não pode ter um pouco de fé em mim?"
Ângela fez uma careta. "Eu que não tenho fé em mim mesma, está bem?"
"Você sempre sabe como me ferir, como me fazer sofrer."
Ela o olhou sem piscar, a dor é sempre mútua, e o coração dela também doía.
Foi ele quem destruiu a coragem e a confiança que ela havia construído com tanto esforço. Em questões de amor, ela era uma pessoa muito vulnerável, uma vez ferida, se recolhia em sua concha como um caracol, dificilmente saindo novamente.
"Felipe, eu não sou mais sua esposa, e pode ser que nunca mais seja. Por que na nossa relação você sempre tem que ser o líder? Você decide se separar, decide se quer voltar, por quê?"
Ela puxou a mão com força e se virou para sair.
Ele a seguiu como um furacão, envolvendo-a em seus braços.
"Todos os erros são meus, me dê mais uma chance, por favor?"
Ela mordeu o lábio. "De qualquer forma, eu não quero me casar agora, vamos falar sobre isso mais tarde."
O coração de Felipe estava em pedaços, ele podia controlar qualquer pessoa, qualquer coisa, exceto ela. Como névoa, chuva ou vento, ela sempre escapava de suas mãos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Gosto muito de ler, só acho que o escritor comete muitos erros trocando os nomes do personagens....
Será que acabou? Não t em atualização. Se for assim ficaremos sem saber o que aconteceu com os personagens....
Que bom q deu tudo certo com Angela e Felipe....
Bom dia, manda mais...
Bom dia, dia de domingo vc não solta capítulo?...
Boa noite, mandei mais para amanhã 🙏...
Bom dia, manda mais capitulos...
Não vai mandar mais capitulos hj, a história estava tão boa hj, resolveu a reclamação, manda mais um pouco para hj....
Bom dia, começo a melhorar, pode mandar mais....
Boa noite, manda mais capítulos....