Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 897

"Ah, estou morrendo de fome, Kiara, me traz logo um prato e talheres" - ela se sentou na cadeira vazia, com todo o ar de uma grande dama.

Ondina ficou sem palavras: "Nossa, cunhada, você realmente não tem cerimônia, hein?"

Valeria não tinha vergonha na cara quando precisava.

O caranguejo-da-Amazônia da família Alves vinha diretamente de uma fazenda de criação da família Martins no Pantanal, totalmente diferente do que se compra por aí. Ela tinha que experimentar.

"Mãe, veja o que você está dizendo, somos todos uma família, por que agir como estranhos?"

Keila estava indignada, que idiota.

Ela era uma estudante universitária, bem comportada, não ia se rebaixar ao seu nível. Alguns caranguejos amazônicos não fariam falta.

"Cunhada, você veio sozinha, onde está meu irmão?"

disse Valéria: "Ele não quis se mexer, vou lhe trazer alguns mais tarde."

Ela abriu um dos caranguejos, com os olhos brilhando: "Nossa, esse caranguejo é tão gordo, os caranguejos que os Martins criam são realmente diferentes".

Sarita disse: "Sogra, amanhã meu marido e eu vamos começar a trabalhar na Wave, não poderei mais lavar sua roupa ou cozinhar, a senhora terá que se virar."

Valeria ficou imediatamente chateada.

"Você não vai fazer nada, então qual é o objetivo? Ser nora é cuidar dos sogros."

Sarita deu de ombros: Sarita deu de ombros: "Sogra, agora eu e meu marido vamos trabalhar juntos, se você pudesse ganhar dinheiro, nós até faríamos o trabalho doméstico."

Valeria não trabalhava desde que teve um filho, não por falta de emprego, mas por pura preguiça.

Antes de se separar, ela também não cozinhava, vivia de marmitas na casa da sogra.

"Estou velha, minhas costas doem, minhas pernas doem, não posso cozinhar."

Sarita respondeu: "Então pede comida delivery, de qualquer forma, eu e meu marido vamos comer em casa raramente, a maioria das vezes vamos comer no trabalho."

Valeria olhou para a empregada Kiara: "Nossa, vocês têm empregados demais, que desperdício, melhor mandar um para minha casa."

Ela viu Salomé enviando mensagens de texto.

Se fosse mensagem para os pais, por que agir tão secretamente?

"Salomé, desde que você entrou na faculdade, parece que seus pais nunca fizeram uma videochamada com você, eles não sentem sua falta?"

"Nós... usamos WhatsApp" - Salomé tentou manter a calma, com medo de revelar qualquer coisa.

Viviane não insistiu, apenas sorriu: "É a primeira vez que saio de casa, minha mãe faz questão de fazer uma chamada de vídeo todo dia para ver se estou bem, só assim ela consegue dormir tranquila."

Os olhos de Salomé se encheram de lágrimas, pois ela sentia muita falta de seus pais. Era a primeira vez que ela estava longe deles.

Será que aqueles malfeitores os haviam machucado? Eles estavam bem?

Ela subiu na cama e se deitou no travesseiro.

Todas as noites, ela tinha pesadelos, procurando por seus pais, mas nunca conseguia encontrá-los.

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