Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 892

Salomé abaixou os olhos, tomando um gole de suco de fruta. Ela era uma criança sensível e percebeu que havia algo mais nas palavras de Ângela.

Será que seu pai havia enviado um sinal secreto para o Tio Martins, avisando que estava em perigo?

"Eu entendo" - respondeu ela suavemente.

Ângela lhe deu seu número de telefone: "Se precisar de alguma coisa, é só me ligar, não tenha medo. Aqui em Cidade Mar, somos sua família".

Ela parecia tão gentil e amigável, fazendo Salomé sentir um calor em seu coração: "Obrigada."

Depois do jantar, Ângela se despediu.

Ramalho e as crianças voltaram para seus apartamentos.

Ivy, uma instituição de elite, oferecia excelentes instalações. Tanto estudantes quanto professores, incluindo os que vinham de fora, tinham apartamentos disponíveis para sestas.

Galeno e Nilo compartilhavam o mesmo apartamento.

Galeno trancou a porta e fechou as cortinas antes de tirar a máscara de látex do rosto.

"Hoje eu não quero ser Galeno, quero ser Nilo. Você pode ser Galeno, por favor?"

"Claro." - Nilo concordou, colocando a máscara com cuidado: "Esta máscara é muito confortável, você mal sente que a está usando."

Galeno sorriu, quase se esquecendo de como era sair sem a máscara, sentindo-se estranho sem ela.

Nilo advertiu: "Tente agir mais como eu, para não levantar suspeitas".

Galeno rapidamente recompôs seu rosto, já que Nilo nunca sorria abertamente.

Naquele momento, alguém veio visitá-los.

Era o pequeno Einstein, Ademir.

"Galeno, ouvi dizer que você está projetando um disco voador, é verdade?"

"Sim." - Nilo assentiu, fazendo o papel de Galeno naquele dia.

Os olhos de Ademir brilharam: "Você já terminou o desenho? Posso ver?"

Mas agora ele era Nilo, e não podia levantar a mão.

Ramalho olhou para Nilo ao seu lado, esperando que ele se manifestasse, mas Nilo, não conhecendo cogumelos venenosos, ficou em silêncio.

Galeno segurou sua testa, embora ele e Nilo fossem praticamente idênticos, cada um tinha suas próprias habilidades e era impossível se passar pelo outro.

"Professor Valentine, nós não sabemos o que é esse cogumelo.

Os outros alunos também estavam curiosos: "É venenoso?"

"Você pode comê-lo?"

Vendo que Galeno não levantou a mão, Ramalho explicou: "Esse é o Amanita phalloides, também conhecido como chapéu da morte. À primeira vista, parece um cogumelo comum, mas é altamente venenoso. Suas características distintivas são o chapéu, a saia e as botas. Se você encontrar um com esses três atributos, é o Amanita phalloides."

Os alunos se aproximaram para observar o cogumelo de perto, memorizando suas características.

"Se comer esse cogumelo, vai começar a ver duendes, haha" - brincou Ademir.

Ramalho, com toda a seriedade, advertiu: "Se as crianças comerem esses cogumelos venenosos, não verão nenhum duende, só encontrarão Deus. É por isso que elas nunca devem pegá-los".

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