Salomé abaixou os olhos, tomando um gole de suco de fruta. Ela era uma criança sensível e percebeu que havia algo mais nas palavras de Ângela.
Será que seu pai havia enviado um sinal secreto para o Tio Martins, avisando que estava em perigo?
"Eu entendo" - respondeu ela suavemente.
Ângela lhe deu seu número de telefone: "Se precisar de alguma coisa, é só me ligar, não tenha medo. Aqui em Cidade Mar, somos sua família".
Ela parecia tão gentil e amigável, fazendo Salomé sentir um calor em seu coração: "Obrigada."
Depois do jantar, Ângela se despediu.
Ramalho e as crianças voltaram para seus apartamentos.
Ivy, uma instituição de elite, oferecia excelentes instalações. Tanto estudantes quanto professores, incluindo os que vinham de fora, tinham apartamentos disponíveis para sestas.
Galeno e Nilo compartilhavam o mesmo apartamento.
Galeno trancou a porta e fechou as cortinas antes de tirar a máscara de látex do rosto.
"Hoje eu não quero ser Galeno, quero ser Nilo. Você pode ser Galeno, por favor?"
"Claro." - Nilo concordou, colocando a máscara com cuidado: "Esta máscara é muito confortável, você mal sente que a está usando."
Galeno sorriu, quase se esquecendo de como era sair sem a máscara, sentindo-se estranho sem ela.
Nilo advertiu: "Tente agir mais como eu, para não levantar suspeitas".
Galeno rapidamente recompôs seu rosto, já que Nilo nunca sorria abertamente.
Naquele momento, alguém veio visitá-los.
Era o pequeno Einstein, Ademir.
"Galeno, ouvi dizer que você está projetando um disco voador, é verdade?"
"Sim." - Nilo assentiu, fazendo o papel de Galeno naquele dia.
Os olhos de Ademir brilharam: "Você já terminou o desenho? Posso ver?"
Mas agora ele era Nilo, e não podia levantar a mão.
Ramalho olhou para Nilo ao seu lado, esperando que ele se manifestasse, mas Nilo, não conhecendo cogumelos venenosos, ficou em silêncio.
Galeno segurou sua testa, embora ele e Nilo fossem praticamente idênticos, cada um tinha suas próprias habilidades e era impossível se passar pelo outro.
"Professor Valentine, nós não sabemos o que é esse cogumelo.
Os outros alunos também estavam curiosos: "É venenoso?"
"Você pode comê-lo?"
Vendo que Galeno não levantou a mão, Ramalho explicou: "Esse é o Amanita phalloides, também conhecido como chapéu da morte. À primeira vista, parece um cogumelo comum, mas é altamente venenoso. Suas características distintivas são o chapéu, a saia e as botas. Se você encontrar um com esses três atributos, é o Amanita phalloides."
Os alunos se aproximaram para observar o cogumelo de perto, memorizando suas características.
"Se comer esse cogumelo, vai começar a ver duendes, haha" - brincou Ademir.
Ramalho, com toda a seriedade, advertiu: "Se as crianças comerem esses cogumelos venenosos, não verão nenhum duende, só encontrarão Deus. É por isso que elas nunca devem pegá-los".
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves )
Gosto muito de ler, só acho que o escritor comete muitos erros trocando os nomes do personagens....
Será que acabou? Não t em atualização. Se for assim ficaremos sem saber o que aconteceu com os personagens....
Que bom q deu tudo certo com Angela e Felipe....
Bom dia, manda mais...
Bom dia, dia de domingo vc não solta capítulo?...
Boa noite, mandei mais para amanhã 🙏...
Bom dia, manda mais capitulos...
Não vai mandar mais capitulos hj, a história estava tão boa hj, resolveu a reclamação, manda mais um pouco para hj....
Bom dia, começo a melhorar, pode mandar mais....
Boa noite, manda mais capítulos....