Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1007

Ele também tinha um filho, o Nilo dele certamente ficaria do lado do pai.

Sueli e Manuela desceram correndo do andar de cima: "Galeno, vamos juntos alimentar os peixes no jardim?"

"Claro." - Galeno assentiu e se virou para Ramalho: "Primo, você vem com a gente?"

Ramalho estava só esperando Galeno chamar, levantou-se feliz do sofá e correu para fora com eles.

Nesse momento, Adilson Martins e Hilda estavam no quintal apreciando as flores, e ele viu tudo o que acontecia na sala de estar.

Vasco e Luzia se aproximaram.

Luzia sorriu levemente: "Cunhada, o que você acha das minhas peônias no quintal? Todas elas são variedades nobres."

"São lindas, é a primeira vez que vejo tantas peônias nobres assim." - Hilda riu.

Adilson Martins refletiu: "As flores são tão belas, atraem muitos admiradores, assim como as mulheres. O terceiro e o quarto irmão competiram desde pequenos, e agora se apaixonaram pela mesma mulher."

Vasco arqueou a sobrancelha: "Você também está sabendo."

Adilson Martins deu de ombros: "Mesmo estando no exterior, com a internet, fico sabendo dos fofocas de Cidade Mar. Sempre tem alguém falando no grupo do WhatsApp."

Vasco balançou a cabeça: "Isso é improvável, qualquer pessoa que tivesse um filho homem o traria de volta para reconhecer a família, só um tolo o esconderia. Você só teria filhas ilegítimas, não filhos".

Ele fez uma pausa e riu sarcasticamente: "Por que a família Martins valoriza tanto o filho legítimo? Porque os legítimos são raros, enquanto os ilegítimos são muitos. Nosso avô não teve várias esposas, ele e nossa avó tiveram apenas um filho homem, meu pai, e depois mais algumas filhas. Se eles tivessem mais um filho homem, fariam de tudo para tirar meu pai da posição de herdeiro, mesmo sendo ele o primogênito."

Adilson Martins tinha um brilho sombrio nos olhos: "Os filhos ilegítimos da família Martins nunca foram inferiores aos legítimos, mas mesmo assim, os ilegítimos sempre têm que dar lugar aos legítimos, isso é tão injusto."

Vasco bateu em seu ombro: "Os antigos preferiam estabelecer o legítimo ao invés do mais capaz, mas tinham suas razões. Na família Martins, seja legítimo ou ilegítimo, todos são excepcionais, quem não é capaz? Se fosse para escolher o mais capaz, cada geração seria uma luta pelo poder ou uma batalha nos negócios, ninguém aceitaria o outro. O que uma família grande mais teme são as brigas internas. Dizem que a riqueza não dura mais do que três gerações, e isso se deve à discórdia entre os irmãos, à luta pelo poder, que leva ao declínio da família. Portanto, escolher a família certa ainda é a decisão mais sábia. Nascer na família certa é uma arte, e nós ainda não dominamos essa arte, portanto, temos que aceitá-la."

Adilson Martins puxou um sorriso forçado nos lábios: "Vasco é mesmo esperto."

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