Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 746

Hugo estava atrás de Noémia, sorrindo de maneira extremamente suave e elegante.

"Não fale assim, afinal, nos conhecemos, eu vim visitá-la com toda sinceridade."

Gabriel deu uma risada sarcástica: "Você mesmo acredita nisso?"

Hugo arqueou uma sobrancelha: "Está julgando os outros pela sua própria medida, não é?"

Ele abriu as mãos, num gesto de impotência: "Uma pena que agora você está cego, seus olhos não estão funcionando, caso contrário, veria minha sinceridade vinda do fundo do coração."

Assim que terminou de falar, Gabriel atirou uma maçã em sua direção.

Voando diretamente em direção à testa de Noémia, no segundo seguinte, o homem estendeu a mão e pegou a maçã firmemente.

"Sr. Costa, se seus olhos não estão bons, melhor não fazer movimentos bruscos, você quase cometeu um fratricídio."

Noémia olhou para a maçã que voava em sua direção, suspirando aliviada por dentro.

Esse moleque tem mesmo boa mira.

Se fosse um segundo mais tarde, ela teria se machucado.

Ela pegou a maçã, agradecendo de forma nem leve nem pesada: "Obrigada."

"De nada."

Hugo sorriu de forma adequada, prestes a dizer algo, mas Patrícia não aguentou e se adiantou, segurando o ombro de Gabriel.

Ela olhou para Hugo.

"Não se deve tocar em feridas abertas."

"Os olhos dele estão apenas temporariamente cegos, ele vai conseguir ver de novo, ele ainda está doente, muito frágil, não o maltrate."

Hugo: "......"

Foi precisamente porque acreditava que a cegueira de Gabriel era temporária que ele decidiu provocá-lo um pouco.

Afinal, esse cara é normalmente tão insuportável, era uma oportunidade rara de fazê-lo perder a paciência.

Mas agora que a esposa se manifestou...

Ele decidiu ser o bom da história e dar um doce a Gabriel.

Hugo sorriu, ambíguo e articulado: "Você protegendo seu marido é exatamente como antes, quando estava no meu escritório, dizendo que se casaria com Gabriel ou com mais ninguém."

Esse comentário foi direto ao ponto.

Como um sopro leve, apagou a fúria de Gabriel, que ficou surpreso, apertando a mão de Patrícia.

Ela realmente disse isso para Hugo?

Era como se um golpe pesado fosse desferido, mas ao invés disso, caísse em seus braços um algodão doce.

Não apenas era suave, mas também doce.

Gabriel mal conseguiu conter um sorriso, levando várias tentativas para se recompor.

Ele deu uma risada fria, dirigida a Hugo: "Já que sabe que nosso relacionamento é bom, pare de tentar nos separar, existem muitas mulheres por aí, por que insiste na única que eu gosto? Pati nunca vai gostar de você, melhor desistir logo."

Hugo não se zangou.

Ele baixou levemente os olhos, sorrindo suavemente.

"É, mulheres não faltam."

Ao lado, Noémia ainda estava em choque, fazendo com que seu olhar para Hugo mudasse um pouco.

Hugo havia gostado de Patrícia?

Ela havia batido seu carro recentemente e ainda não havia sido consertado, então estava usando táxis para ir e vir do trabalho.

Ao descer, o elevador parou no 9º andar, e ao abrir a porta, a figura de um homem vestido de terno e gravata entrou.

Os olhos se encontraram, ambos arquearam as sobrancelhas.

"Terminou de visitar o paciente?"

Noémia assentiu: "Terminou a reunião?"

Hugo também assentiu.

As portas do elevador se fecharam novamente, e ambos chegaram ao térreo, saindo do elevador um após o outro até a entrada do hospital.

Noémia acabara de pegar o celular para chamar um táxi.

Um carro preto de negócios parou à sua frente, Hugo no assento do motorista fez um sinal.

"Para onde vai? Posso te dar uma carona?"

Noémia estava prestes a dizer que não era necessário, ela não gostava de incomodar os outros.

Mas então, algo lhe ocorreu, ela arqueou as sobrancelhas e entrou no carro.

"Plaza de Jinho, obrigada."

Hugo viu que ela havia colocado o cinto de segurança, deu a partida no carro e saiu.

No caminho, Noémia perguntou de repente:

"O Sr. Azevedo tem interesse na minha irmã?"

Hugo, segurando o volante, parou por um momento, quase perdendo o controle do carro.

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