Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 711

A enfermeira, ao ouvir aquela identidade, ficou completamente atônita, sem reação por um momento.

A esposa do Dr. Costa tinha chegado?

Mas, observando o rosto, de fato se assemelhava muito à mulher no visor do celular de Gabriel. Ela hesitou por um instante, pegou o telefone interno, preparando-se para informar a direção.

Justamente nesse momento, Joaquim retornou.

Ao ver Patrícia, ele quase teve um ataque de pânico.

“Relógio, Srta. Soares?”

Ele havia ocultado tudo tão perfeitamente, como ela o encontrara?

“Você chegou na hora.” disse Patrícia, “Me consiga um cartão de acesso ao elevador e depois vá comprar algumas coisas para mim.”

“Ah?”

“A lista já foi enviada para o seu celular, vá comprar.”

Joaquim, confuso, queria dizer algo, mas ao encarar aqueles olhos frios e mortais de Patrícia, não conseguiu pronunciar uma palavra.

Ele, constrangido, permitiu que a enfermeira a deixasse entrar.

“Esta realmente é a esposa do Sr. Costa, deixem-na passar, e lembrem-se de não permitir interrupções.”

Dito isso, ele saiu correndo primeiro.

Determinado a manter-se longe de qualquer campo de batalha.

Após receber as instruções, a enfermeira finalmente passou o cartão na catraca, abrindo uma porta para Patrícia.

Quando Patrícia voltou ao quarto do hospital, Gabriel estava tocando cuidadosamente um novo copo d'água sobre o criado-mudo, pois havia derrubado um anteriormente e estava explorando com muito cuidado.

Patrícia foi direto até lá, pegou a garrafa térmica antes dele, abriu a tampa, testou a temperatura da água, e então a colocou em suas mãos.

Gabriel ficou paralisado.

“Beba.” Patrícia disse, com uma palavra apenas.

“Como você voltou?”

“Sem perguntas, beba logo.”

Patrícia apenas precisou baixar a cabeça para ver seus lábios levemente secos, tão diferentes de como costumava ser.

Ele era descomplicado, gentil, de bom temperamento.

Essa era a máscara que ele sempre usava para o mundo.

Somente Patrícia sabia quão orgulhoso ele era no fundo, que mesmo em situações de extrema dificuldade e dor, ele nunca incomodaria os outros facilmente.

Por isso ele estava nessa situação agora.

Gabriel ficou em silêncio, obedientemente pegou o copo e bebeu alguns goles grandes.

Patrícia olhou ao redor do quarto do hospital, que era um quarto especial, amplo, com boa iluminação, e totalmente equipado com banheiro e chuveiro.

Gabriel ficou completamente imóvel o tempo todo.

Até que seu rosto estivesse completamente limpo e refrescante.

Até que ela se levantou, começou a arrumar as coisas para sair, e Gabriel de repente saiu da cama, agarrou sua mão e a puxou fortemente, abraçando-a com força.

Ele estava vestido com roupas de hospital, alto e esbelto.

Patrícia, não tão alta quanto ele, tinha sua cabeça encostada em seu ombro, ouvindo sua respiração profunda.

Como se fosse saudade, como se fosse suspiro.

Patrícia fechou os olhos, sua voz caiu em seu queixo.

“Gabriel, desta vez eu te perdoo.”

“Mas se houver uma próxima vez, eu definitivamente não te pouparei.”

A espinha de Gabriel endureceu, como se ele não conseguisse reagir.

"Você..."

"Eu vou cuidar de você, a partir de hoje."

Patrícia interrompeu-o calmamente, sua voz serena ecoando entre os dois.

"Você é meu noivo, é o pai do meu filho, independentemente do que aconteça com você, eu tenho o dever de saber a verdade, e mais ainda, o dever de cuidar de você."

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