Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 686

"Sou eu, e daí?"

Gabriel não apenas admitiu, mas fez isso com total franqueza.

Ambos capitalistas e homens, numa hora dessas da noite, um homem ligar para uma mulher tinha um significado implícito.

As palavras que Patrícia não se atrevia a dizer, ele disse por ela.

Hugo parecia não querer aceitar, e perguntou novamente.

"Você está com a Patrícia a essa hora da noite?"

"Sim." Gabriel riu despreocupadamente. "Isso é tão surpreendente assim? Não é como se nunca tivéssemos estado juntos antes, o Sr. Azevedo deveria saber disso há tempos."

Hugo ainda queria dizer algo, mas Gabriel não lhe deu chance.

"A Pati não está se sentindo bem, precisa descansar. Mesmo que haja um grande trabalho a ser feito, ele pode esperar até o dia seguinte de trabalho. Até mais."

Ele terminou a conversa e desligou o telefone imediatamente.

Decidido e sem enrolações.

Patrícia acabara de abrir um arquivo, completamente atônita ao lado.

"O que você fez?"

Gabriel jogou o celular. "Estou cortando as más influências por você."

"Essa é a minha função!" Patrícia respondeu absurdamente, "Ele é o cliente, tenho um projeto em suas mãos!"

Gabriel sorriu levemente, um brilho de desaprovação em seus olhos. "Eu sei diferenciar entre trabalho e segundas intenções."

"Mas você não pode simplesmente desligar o MEU telefone!"

"E por que não?"

"Porque você... você ainda não é meu marido!"

Patrícia falou impulsivamente, sem pensar.

Claro, ao ouvir isso, a expressão de Gabriel esfriou significativamente.

Ele virou a cabeça, olhando-a fixamente. "Então, em seu coração, minha posição nunca mudou, certo?"

Morando juntos, com um filho, prestes a se casar.

E ela diz agora que ele ainda não é seu marido.

Não tem nem o direito de afastar as más influências, certo?

Patrícia mordeu o lábio, sem dizer nada.

Ela sempre se ressentiu pelo fato de ele ter interrompido seu projeto anteriormente, quase fazendo-a perder um grande projeto.

Agora, ele estava se intrometendo em seu trabalho novamente.

Ela não gostava disso.

"Fale." Gabriel a pressionou, "O que eu sou para você agora? Um parceiro sexual, um colega de quarto, ou simplesmente o pai do seu filho?"

Patrícia franzia a testa, achando-o cada vez mais absurdo.

"Primeiro, eu concordei em ficar com o filho. Segundo, concordei em nos casarmos. Terceiro, prometi que não haveria problemas fundamentais, garantindo que não nos divorciaríamos. Eu fiz tudo o que você queria antes, o que mais você quer?"

"Você está ficando louco?"

Gabriel. "Não é isso que eu quero!"

Ele então ligou para Vitor.

Vitor, ao contrário do Sr. Alves, adicionou algumas palavras, mas foi direto ao ponto, sem rodeios.

"Isso é ser ganancioso, ciumento e mesquinho."

"Você já tem a mulher e o filho, o que mais está insatisfeito? Melodramático."

Gabriel "..."

Ele estava furioso.

Patrícia saiu do escritório e, ao passar pelo quarto, viu-o deitado de costas para ela, ainda visivelmente irritado.

Ela decidiu ignorá-lo, virando-se em direção ao quarto de hóspedes.

Gabriel, ouvindo os passos, esperou por um longo tempo, mas ninguém apareceu.

Ele caminhou nas pontas dos pés até descobrir que as luzes da sala já estavam apagadas e o ambiente estava mergulhado na escuridão.

Branco estava dormindo profundamente à porta do quarto de hóspedes.

Através da fresta da porta entreaberta, Gabriel viu a mulher deitada de lado na cama, já dormindo.

Essa mulher, sem coração e sem preocupações.

Gabriel encostou-se à porta, respirou fundo e, em seguida, caminhou silenciosamente para dentro, subiu na cama e, com um longo braço, puxou-a diretamente para seus braços.

Patrícia acordou assustada, sem conseguir falar na escuridão.

No segundo seguinte, Gabriel inclinou-se, segurou seu rosto e a beijou.

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