Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 661

Do outro lado, Natália abriu os olhos sonolenta, a voz ainda rouca.

"O que foi, alguém te ligou?"

Fabiano desligou o celular e a puxou para perto, apagando a luz.

"Não era nada de bom, vamos dormir."

A noite se estendia, com a lua brilhante e estrelas esparsas.

De um lado, suavidade e fragrância.

Do outro, a solidão da noite.

...

O amanhecer na planície chega especialmente cedo, antes das cinco horas, Patrícia já estava acordada.

Ela visitou a mãe de Patrícia, pagou as despesas do hospital, deixou um pouco de dinheiro e cumpriu o propósito de sua visita.

A mãe de Patrícia resistiu um pouco: "Mãe não quer seu dinheiro, só quero que você esteja bem."

Patrícia olhou para ela com desdém: "Se não quer o meu dinheiro, em quem você vai confiar? Em homens?"

Apenas as duas estavam no quarto, então Patrícia falou mais ousadamente.

"Você já está nessa idade, casou-se duas vezes, ainda acha que pode confiar nos homens?"

A mãe de Patrícia torceu a boca e ficou em silêncio.

Casou-se duas vezes, sempre foi trabalhadora e uma boa esposa.

Os homens sempre começam falando bonito, mas acabam culpando-a por se tornar cada vez menos competente, por ser um peso sem valor.

Mas ela não achava que estava errada.

Não foi assim com as mulheres ao longo da história?

Essa é a missão das mulheres.

"Os tempos mudaram, as mulheres podem lutar por si mesmas e ter uma boa vida sem depender de ninguém."

Patrícia ajeitou o cobertor dela, resignada: "Deixa pra lá, você não vai entender. De qualquer modo, fique bem no hospital e se recupere, eu estou aqui por você, sou seu maior suporte."

A mãe de Patrícia segurou sua mão, tentando se justificar em silêncio.

"Não é bem assim, eu acho que o Gabriel é uma pessoa confiável, seja boa com ele, mime-o, entende?"

Patrícia fechou os olhos e acenou com a cabeça.

"Entendi, entendi."

Depois de deixar a mãe de Patrícia contente e sair do quarto, ela viu uma figura alta e esbelta encostada na porta.

Gabriel, vestindo um sobretudo escuro, braços cruzados, com um rosto de linhas limpas e bonitas, exalava um charme excepcional.

Era um belo exemplar dos homens Han.

Não menos atraente que os locais de traços exóticos.

Ao vê-la sair, ele levantou uma sobrancelha, um sorriso se formando em seus lábios.

"Terminou a conversa?"

Patrícia acenou com a cabeça: "Sim."

"Vamos, vou te levar para tomar café."

Gabriel se endireitou, passou um braço por seu ombro, levando-a para fora com intimidade.

Patrícia olhou para o local marcado no GPS do celular dele, imediatamente franziu a testa.

"Edifício Montanha Celestial?" Ela balançou a cabeça imediatamente, "Isso é muito caro, uma refeição lá pode levar à falência, é uma armadilha para turistas, vamos para outro lugar."

Gabriel piscou: "Eu pesquisei, o café da manhã deles é o melhor, reservei várias sobremesas para você experimentar."

Ele sempre tinha razão, e Patrícia não conseguia contestá-lo.

Ao saírem, havia muitos docinhos intocados sobre a mesa, delicados e apetitosos.

E o preço também era de cair o queixo.

Patrícia apontou para eles e disse: "Vamos embalar esses para levar, não quero deixar nenhum."

Gabriel perguntou: "Você não estava enjoada de doces?"

Patrícia respondeu: "Leonor adora sobremesas."

Elas não podiam se dar ao luxo de comê-las enquanto estudavam e sempre invejavam os belos bolinhos das outras pessoas.

Seria perfeito embalá-los e levar para Leonor e seu bebê experimentarem.

Gabriel arqueou as sobrancelhas, com um tom levemente ácido: "Você é mais generosa com suas amigas do que com os homens."

Era assim com Leonor, e com Natália também.

Amigas eram realmente seu tesouro.

Apesar de suas palavras, ele não hesitou em chamar o garçom para embalar os docinhos.

Depois, dirigiram-se para a casa de Leonor.

Já era a segunda visita, então foi fácil encontrar o lugar.

Patrícia saiu do carro com o bolo, pedindo a Gabriel que a esperasse.

Ao se aproximar da casa de Leonor, ouviu um som de dor reprimida, misturado com súplicas de uma mulher.

Esse som...

O coração de Patrícia afundou, e ela empurrou a porta para abrir.

Uma cena terrível se revelou diante de seus olhos.

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