Ele havia bebido nesta noite, e seu corpo estava evidentemente muito quente.
O beijo foi tanto dominante quanto audacioso.
E a força, extremamente intensa.
Patrícia apertou os dentes, recusando-se a ceder, mas Gabriel não se irritou, não se fixou nesse ponto, movendo-se para o lóbulo da sua orelha, a cartilagem...
Ela tinha muitos pontos sensíveis pelo corpo.
Ele manuseava cada um deles com precisão absoluta.
Em certos aspectos, conhecia a estrutura do corpo dela melhor do que ela mesma.
De fato, bastou uma mordida leve, e o corpo de Patrícia estremeceu, todos os seus ossos se tensionaram.
Ela o empurrou com força "Gabriel, não faça isso..."
Devido ao nervosismo, sua respiração estava desigual, fazendo com que sua voz soasse suave.
Seus olhos piscavam incessantemente, lindos demais.
Gabriel sentia um prazer em provocá-la, segurou seu rosto, aproximou-se de seus lábios e falou com um tom inocente.
"Se não assim, como então?"
Ele a beijou novamente, abrindo caminho entre seus lábios, com ternura envolvente, murmurando "Assim?"
Patrícia "......"
Quem teria dito que ele era honesto, decente, apaixonado, e digno de pena?
Não é óbvio que ele está fingindo?
Cheio de intenções ocultas!
"Latido, latido, latido, latido..."
Até que os fogos de artifício explodiram lá fora, Branco assustado correu para dentro, pulou na cama em um movimento rápido, e com o rosto se aproximou deles.
O beijo apaixonado foi interrompido.
Patrícia, voltando a si de seu transe, com o rosto completamente vermelho, empurrou Gabriel, com as orelhas ardendo de calor.
Gabriel tentou levantar-se, mas Branco o empurrou de volta com uma pata.
Ele estava assustado com o som dos fogos.
Sempre que os ouvia, corria para o colo das pessoas por medo.
"......"
Vendo essa cena, Patrícia não pôde evitar sorrir.
"Durma bem, eu estou indo."
Depois de dizer isso, ela casualmente limpou a boca e se virou para sair.
Antes de ir, ela fechou Branco lá dentro.
Com um "bang", a porta se fechou firmemente.
Lá fora, os sons dos fogos de artifício continuavam, e os gritos alegres dos turistas persistiam.
Gabriel sentou-se confuso na cama, encarando um cachorro, e suspirou profundamente.
"Bobo, você realmente sabe como me causar problemas..."
Quando Patrícia saiu, a mãe de Patrícia já havia preparado uma sopa para curar a ressaca, colocando-a em uma garrafa térmica especial, pedindo a Patrícia para levar até ele.
Patrícia, pensando em quão energético aquele homem estava, sabia que ele não havia bebido muito.
Para que sopa de ressaca.
Ela disse "Ele já dormiu, pode beber amanhã."
A mãe de Patrícia, sabendo que ele estava dormindo, não quis acordá-lo, por isso deixou para lá.
Mas ela puxou Patrícia para um lado, perguntando em segredo "O que você realmente pensa?"
Patrícia olhou para o céu "Contanto que não nos casemos, todo pensamento é válido."
A mãe de Patrícia não gostou do que ouviu.
"O que é isso que você está dizendo? Uma mulher, no final, deve casar-se e ter uma família. Se você não se casar, e continuar vivendo de forma tão confusa, o que isso significa? Onde isso deixa a minha dignidade?"
Patrícia fechou os olhos, resignada "Mãe, eu só tenho pouco mais de vinte anos, por que eu deveria entrar no túmulo do casamento tão cedo?"
"O casamento não é um túmulo, se casar bem, também pode ser muito feliz."
A mãe de Patrícia ainda estava tentando argumentar.
"Você é feliz?"
Mãe de Patrícia "......"
Ela ficou sem palavras por um momento, depois respondeu teimosamente "Eu não sou feliz, por isso quero que você case bem, para você ser feliz. O que há de errado nisso?"
Patrícia riu desdenhosamente, incapaz de se conter.
"Eu realmente não entendo, você vê alguém ao seu redor que se casou e está bem? Não me fale sobre programas de TV, sobre celebridades amorosas em shows de variedades, isso tudo é falso, não é a realidade, entende?"
"Além disso, mesmo que eu me case, você vai querer que eu tenha filhos, crie filhos, siga seus passos, vivendo pela criança. Eu só vivi pouco mais de vinte anos, tirando os anos de infância que não me lembro, mais os anos que você me levou para se casar novamente, vivendo sob o teto de outra pessoa, com medo, e os anos árduos da universidade, finalmente me formei, comecei a ganhar dinheiro, e meus bons dias finalmente chegaram, agora você quer me jogar novamente no casamento para ser aprisionada."
Patrícia respirou fundo, com um certo amargor.
"Mãe, eu não mereço ser livre?"
Memórias desagradáveis inundaram sua mente, fazendo os olhos da mãe de Patrícia se encherem de lágrimas levemente.
Um sentimento de culpa emergiu.
"Mas é assim que as pessoas são agora, você fala bonito agora, mas daqui a alguns anos, quando envelhecer e perder sua competitividade no mercado matrimonial, ninguém vai querer você."
"Por que alguém tem que me querer?"
Patrícia franzia a testa. "Primeiro, eu sou eu, depois é que posso considerar os outros."
"Se eu viver sempre em função dos outros, sacrificando meus próprios desejos, que sentido teve todos esses anos de estudo, esforço e deixar minha terra natal?"
"Repetir os mesmos erros?"
A mãe de Patrícia pressionou os lábios, sem compreender por um longo tempo.
Patrícia só pôde concordar e voltou a mergulhar em seus pensamentos no posto de trabalho.
"Tudo bem, então vá, mas reserve o almoço de amanhã para mim!"
"Sem problema."
Natália bagunçou o cabelo ligeiramente encaracolado de Patrícia e se virou para ir embora.
Às uma da tarde, Natália entrou sozinha no grande auditório da Universidade Norte para a palestra.
O anfiteatro já estava cheio de estudantes, cada um com um rosto inocente, olhos límpidos, limpos e sinceros.
Natália ficou em pé no palco, sentindo uma onda de calor fluindo para seus membros.
Seu peito estava quente e aconchegante.
Ela ligou o projetor e exibiu o conteúdo da palestra.
Na tela grande, o título em letras grandes destacava-se: independência, força própria, a importância de ser cauteloso com os outros.
Ela não falou sobre detalhes técnicos nem sobre conceitos de design.
Em vez disso, ela contou a eles como se sair bem e com segurança na sociedade após a graduação.
Após duas horas de palestra, os alunos se beneficiaram muito e aplaudiram calorosamente.
Natália agradeceu e saiu da sala de aula, encontrando-se com o chefe do departamento.
"Aluno Lin, você falou muito bem, este ponto de partida é algo que não tínhamos considerado. Em comparação com o sucesso deles em suas carreiras após a graduação, nós, como professores, realmente esperamos mais que eles possam se adaptar à sociedade, ter uma vida tranquila, sem serem consumidos pelas trevas."
Essa chamada de "Aluno Lin", Natália ouviu com grande afeição.
Era como se ela tivesse voltado aos dias familiares naquele campus de anos atrás.
Natália sorriu, contendo-se. "Contribuir para minha alma mater é o mínimo que posso fazer."
Dizendo isso, ela retirou um contrato e o entregou ao diretor. "Eu gostaria de fazer uma doação pessoal para oferecer bolsas de estudo anuais para estudantes carentes. Aqueles em situações especialmente difíceis, com a documentação e comprovação necessárias, podem receber um valor adicional."
O diretor ficou extremamente comovido.
"Em nome dos alunos, eu lhe agradeço."
"Não há de quê, é o mínimo que posso fazer."
Natália saiu com um sorriso.
A palestra a tinha deixado um tanto nervosa, e suas mãos estavam suadas.
Por isso, procurou um banheiro na rua para entrar.
Este lugar ficava perto da cidade universitária, com muitos estudantes por perto e um grande fluxo de pessoas.
No banheiro, ela facilmente viu algumas palavras grandes escritas na porta de uma cabine, oferecendo uma grande quantia de dinheiro por óvulos.
Ela observou essas palavras por alguns segundos.
Tirando uma caneta preta da bolsa, ela começou a cobrir e apagar as palavras, ponto por ponto, até que não se pudesse mais ver qualquer vestígio.
(Com isso, os desafios enfrentados por Natália chegaram ao fim, e o que segue é doçura. As tramas dos personagens secundários aumentarão, e os leitores podem escolher lê-las.)
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Desejo Ardente: Viciado Nela
Não vai ter novos capítulos??...
Gostei da narrativa, a fala sobre sentimentos, escolhas, relacionamentos, etc. Pecou pelos erros de português, mas ok. Fiquei decepcionada no final, gostaria que o livro tivesse um fim, tudo ficou muito no ar. Poderia ter uma continuação, seria perfeito....
Uma pena não atualizar logo, pois o livro é muito bom....
Esse livro é muito bom. É uma pena essa demora para atualizar......
Cadê as atualizações??...
Amando a história de Natália e Fabiano...
Livro muito bom...
Mas capitulo...
Mais capítulos, por favor....
Cadê o resto do livro?...