Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 597

Natália balançou a cabeça, dizendo "Desta vez, não vamos organizar um casamento, decidi viajar pelo mundo e compensar todas as férias que perdi."

Ela virou a cabeça para olhar para Fabiano, piscando "Sr. Alves, está tudo bem com você?"

O que poderia estar errado com Fabiano?

Seus olhos estavam cheios de indulgência "Você decide."

Patrícia observava a interação deles, sentindo uma ponta de inveja.

"Que bom."

Ela segurou a outra mão de Natália, parabenizando-a sinceramente.

"Você certamente terá paz e felicidade, e nunca mais enfrentará adversidades."

Natália apertou sua mão de volta "Patrícia, você também."

Patrícia queria dizer que era adepta do não casamento.

Felicidade e contentamento?

Mas para não estragar o clima, ela optou por apenas sorrir educadamente.

Para não ser um incômodo, Patrícia ficou um pouco e depois saiu.

Assim que saiu do quarto, a longa figura branca atrás dela também seguiu.

Patrícia não parou, e o homem caminhou ao seu lado.

Quando estavam chegando ao elevador, ele de repente falou.

"Que tal considerar a minha proposta?"

"Considerar o quê?"

"Casamento."

Patrícia parou por um momento, lançando-lhe um olhar estranho.

"Você está bem?"

Gabriel olhou para ela "Pareço ter algum problema ao dizer isso?"

Patrícia desviou o olhar, olhos baixos "Dois adeptos do não casamento, falando em casamento?"

Ela se lembrava de anos atrás, quando Gabriel, bêbado, tinha dito a mesma coisa.

Ele era adepto do não casamento, e por coincidência, ela também era.

Ele dizia que as pessoas deveriam viver livremente por toda a vida, vivendo por si mesmas, sem serem restringidas por ninguém.

O que ele queria dizer agora?

Gabriel baixou os olhos para o topo da cabeça dela, com a voz baixa "Patrícia, as ideias das pessoas mudam."

"Como assim?"

"Como querer se casar."

A mão de Patrícia se fechou, seu rosto permanecendo inexpressivo "Isso é problema seu, quando você quiser se casar, eu certamente enviarei minhas mais sinceras felicitações."

Gabriel "..."

Imune a qualquer persuasão.

A porta do elevador se abriu, e Patrícia entrou sem dar a ele outra chance.

Gabriel ficou do lado de fora, assistindo-a entrar, vendo sua figura desaparecer pouco a pouco diante de seus olhos, soltando um leve suspiro.

No fundo, uma voz ecoava Gabriel, você se apaixonou.

No elevador, Patrícia suspirou profundamente, tentando suprimir a confusão em seu coração.

Não pode se casar.

Ela se disse que o casamento a tornaria infeliz, não podia se casar.

"Ding ding ding ~"

O toque do celular soou, uma chamada entrando.

Patrícia olhou para o identificador de chamadas e atendeu casualmente.

"Alô, mãe?"

"Venha para casa no Ano Novo, não permito que passe fora!"

"Qual casa?" Ela sorriu levemente, perguntando, "A sua casa ou a do meu pai?"

Do outro lado, houve um raro momento de silêncio, antes de dizer "A casa do seu pai e a minha, não são ambas a sua casa? Por que você está separando tanto assim? Apesar de termos nos divorciado, você ainda é minha filha."

Patrícia pressionou os lábios sem perguntar mais "Tá, eu sei."

Contra a palavra da esposa, ele não ousava se opor.

No carro, restou apenas o choro de descontentamento de Giselle.

...

Fabiano fez uma visita ao Condomínio Nove Árvores primeiro, conseguindo dois documentos.

Depois, foi direto ao cartório, onde, por ter agendado com antecedência, o processo ocorreu muito suavemente.

Preencher formulários, tirar fotos, carimbar.

Todo o processo foi incrivelmente eficiente.

Ao sair, cada um com uma certidão de casamento vermelha nas mãos, brilhando sob o sol.

Natália apertou os olhos, seus lábios involuntariamente se curvaram para cima.

"Sr. Alves, por favor, cuide de mim daqui para frente."

Fabiano pegou sua certidão de casamento, juntou-a com a dele e as colocou no bolso interno do seu casaco.

Ele, impassível, disse: "Mude a forma de me chamar, diga 'marido'."

Natália olhou ao redor, hesitante em dizer isso em público.

"Não é um pouco meloso?"

"Esposa." Fabiano virou a cabeça, chamando-a seriamente, "É certificado pela lei, o que há de errado em chamar?"

Natália: "..."

"Chame uma vez, quero ouvir."

Fabiano estendeu o braço ao redor dos ombros dela, sua voz tornou-se mais profunda e sedutora.

Natália ainda estava um pouco envergonhada, abriu a boca e chamou com uma pronúncia clara, um título que lhe era estranho há quatro anos.

"Marido..."

"Sim." O sorriso de Fabiano cresceu, o abraço apertou, "Vamos para casa, esposa."

"Para fazer o quê?"

"Dormir."

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