Natália balançou a cabeça, dizendo "Desta vez, não vamos organizar um casamento, decidi viajar pelo mundo e compensar todas as férias que perdi."
Ela virou a cabeça para olhar para Fabiano, piscando "Sr. Alves, está tudo bem com você?"
O que poderia estar errado com Fabiano?
Seus olhos estavam cheios de indulgência "Você decide."
Patrícia observava a interação deles, sentindo uma ponta de inveja.
"Que bom."
Ela segurou a outra mão de Natália, parabenizando-a sinceramente.
"Você certamente terá paz e felicidade, e nunca mais enfrentará adversidades."
Natália apertou sua mão de volta "Patrícia, você também."
Patrícia queria dizer que era adepta do não casamento.
Felicidade e contentamento?
Mas para não estragar o clima, ela optou por apenas sorrir educadamente.
Para não ser um incômodo, Patrícia ficou um pouco e depois saiu.
Assim que saiu do quarto, a longa figura branca atrás dela também seguiu.
Patrícia não parou, e o homem caminhou ao seu lado.
Quando estavam chegando ao elevador, ele de repente falou.
"Que tal considerar a minha proposta?"
"Considerar o quê?"
"Casamento."
Patrícia parou por um momento, lançando-lhe um olhar estranho.
"Você está bem?"
Gabriel olhou para ela "Pareço ter algum problema ao dizer isso?"
Patrícia desviou o olhar, olhos baixos "Dois adeptos do não casamento, falando em casamento?"
Ela se lembrava de anos atrás, quando Gabriel, bêbado, tinha dito a mesma coisa.
Ele era adepto do não casamento, e por coincidência, ela também era.
Ele dizia que as pessoas deveriam viver livremente por toda a vida, vivendo por si mesmas, sem serem restringidas por ninguém.
O que ele queria dizer agora?
Gabriel baixou os olhos para o topo da cabeça dela, com a voz baixa "Patrícia, as ideias das pessoas mudam."
"Como assim?"
"Como querer se casar."
A mão de Patrícia se fechou, seu rosto permanecendo inexpressivo "Isso é problema seu, quando você quiser se casar, eu certamente enviarei minhas mais sinceras felicitações."
Gabriel "..."
Imune a qualquer persuasão.
A porta do elevador se abriu, e Patrícia entrou sem dar a ele outra chance.
Gabriel ficou do lado de fora, assistindo-a entrar, vendo sua figura desaparecer pouco a pouco diante de seus olhos, soltando um leve suspiro.
No fundo, uma voz ecoava Gabriel, você se apaixonou.
No elevador, Patrícia suspirou profundamente, tentando suprimir a confusão em seu coração.
Não pode se casar.
Ela se disse que o casamento a tornaria infeliz, não podia se casar.
"Ding ding ding ~"
O toque do celular soou, uma chamada entrando.
Patrícia olhou para o identificador de chamadas e atendeu casualmente.
"Alô, mãe?"
"Venha para casa no Ano Novo, não permito que passe fora!"
"Qual casa?" Ela sorriu levemente, perguntando, "A sua casa ou a do meu pai?"
Do outro lado, houve um raro momento de silêncio, antes de dizer "A casa do seu pai e a minha, não são ambas a sua casa? Por que você está separando tanto assim? Apesar de termos nos divorciado, você ainda é minha filha."
Patrícia pressionou os lábios sem perguntar mais "Tá, eu sei."
Contra a palavra da esposa, ele não ousava se opor.
No carro, restou apenas o choro de descontentamento de Giselle.
...
Fabiano fez uma visita ao Condomínio Nove Árvores primeiro, conseguindo dois documentos.
Depois, foi direto ao cartório, onde, por ter agendado com antecedência, o processo ocorreu muito suavemente.
Preencher formulários, tirar fotos, carimbar.
Todo o processo foi incrivelmente eficiente.
Ao sair, cada um com uma certidão de casamento vermelha nas mãos, brilhando sob o sol.
Natália apertou os olhos, seus lábios involuntariamente se curvaram para cima.
"Sr. Alves, por favor, cuide de mim daqui para frente."
Fabiano pegou sua certidão de casamento, juntou-a com a dele e as colocou no bolso interno do seu casaco.
Ele, impassível, disse: "Mude a forma de me chamar, diga 'marido'."
Natália olhou ao redor, hesitante em dizer isso em público.
"Não é um pouco meloso?"
"Esposa." Fabiano virou a cabeça, chamando-a seriamente, "É certificado pela lei, o que há de errado em chamar?"
Natália: "..."
"Chame uma vez, quero ouvir."
Fabiano estendeu o braço ao redor dos ombros dela, sua voz tornou-se mais profunda e sedutora.
Natália ainda estava um pouco envergonhada, abriu a boca e chamou com uma pronúncia clara, um título que lhe era estranho há quatro anos.
"Marido..."
"Sim." O sorriso de Fabiano cresceu, o abraço apertou, "Vamos para casa, esposa."
"Para fazer o quê?"
"Dormir."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Desejo Ardente: Viciado Nela
Não vai ter novos capítulos??...
Gostei da narrativa, a fala sobre sentimentos, escolhas, relacionamentos, etc. Pecou pelos erros de português, mas ok. Fiquei decepcionada no final, gostaria que o livro tivesse um fim, tudo ficou muito no ar. Poderia ter uma continuação, seria perfeito....
Uma pena não atualizar logo, pois o livro é muito bom....
Esse livro é muito bom. É uma pena essa demora para atualizar......
Cadê as atualizações??...
Amando a história de Natália e Fabiano...
Livro muito bom...
Mas capitulo...
Mais capítulos, por favor....
Cadê o resto do livro?...