Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 584

Ela se levantou rapidamente, pegou o celular e discou um número.

"Alô, 190? Eu quero fazer uma denúncia."

Natália passou rapidamente as coordenadas e o endereço, baixando deliberadamente a voz, e mencionou algumas palavras-chave.

Sónia ficou parada, mexendo o nariz, com uma leve franzida de sobrancelha.

"O que é esse cheiro horrível?"

Natália terminou a ligação, levantou-se imediatamente e levou Sónia para um lugar mais afastado, onde ficaram esperando juntas.

"Sónia, temos uma situação aqui, que tal se o tio Bruno te levar para casa primeiro?"

Ela se lembrou do que tinha visto no chão de concreto.

O que deveria ser seco e cinza estava manchado com uma substância vermelha, exalando um odor indescritível.

Se ela não estivesse enganada...

Esse lugar provavelmente não era uma boa compra.

Embora Sónia não soubesse o que estava acontecendo, sentia que algo não estava certo.

Ela balançou a cabeça como um bobo da corte.

"Tia Natália, fui eu quem te convidou para vir, como poderia te deixar aqui sozinha? Além disso, o tio Bruno não é seu segurança? Se ele for comigo, meu tio nunca me perdoará."

Ela agarrou o braço de Natália e piscou seus lindos olhos castanhos. "Eu quero ficar com você."

Ela falou com tanta convicção que não havia como discutir.

Natália não teve escolha a não ser concordar.

"Ok, mas não saia correndo por aí."

Elas esperariam a polícia chegar e então iriam embora.

Depois do incidente repentino, Natália sentia que nada era seguro.

Felizmente, Bruno estava com elas, senão ela realmente teria medo de ficar ali.

Justo naquele momento, o celular vibrou.

Natália olhou para baixo e viu o nome de Valério piscando na tela, era uma ligação dele.

Ela deslizou o dedo para atender imediatamente.

A voz familiar de Valério chegou "Natália, onde você está? Eu vim ao zoológico hoje e acho que vi seu LandRover conhecido na estrada. Você está por perto?"

Natália não escondeu, simplesmente lhe deu o endereço.

Não muito depois, uma figura familiar apareceu no final da rua, alta e atraente, com cabelos cacheados distintos.

Sónia o reconheceu imediatamente.

"É você! O dono do zoológico!"

Valério a viu e franzou a testa, claramente incomodado.

"O que você está fazendo aqui?" Ele olhou para Natália, ainda mais surpreso. "Por que você está com a minha Natália? O que você está tentando fazer?"

Ele tinha visto aquela garota uma vez

Agachada fora da área de Caramelo, insistentemente querendo comprar o terreno do seu zoológico.

Valério acabara de proteger esse terreno das mãos de Fabiano, por que iria vendê-lo assim?

Especialmente para uma jovem que mal tinha pelos no rosto.

Ele desapareceu sem nem mesmo vê-la.

Sónia, confusa, retrucou "Como assim 'sua Natália'? Ela é minha tia, claramente pertence à família do meu tio."

Tia?

Valério estreitou os olhos, olhou para Natália e depois examinou o rosto de Sónia.

Então, virou-se para Natália. "O tio dela não é o Fabiano, é?"

"Quem chamou a polícia?"

"Fui eu."

Natália entregou Sónia aos cuidados de Valério e se adiantou para guiar o caminho, explicando a situação brevemente.

Sónia, curiosa, tentou segui-los, mas foi segurada por Valério.

"Por que essa curiosidade toda? Fique quieta."

Sónia, confusa, questionou: "O que tem lá que não posso ver? Será que encontraram antiguidades?"

Valério a olhou sem palavras.

Antiguidades?

Talvez ossos, isso sim.

Ele a segurou no lugar e disse: "A Natália te mandou ficar aqui para o seu próprio bem, não seja ingrata."

De fato, dez minutos depois.

A área ao redor de duzentos metros foi cercada com fita de isolamento, e uma equipe foi convocada, incluindo dois médicos legistas, começando a escavação oficialmente.

Era um caso de grande importância.

Natália não deveria ficar ali.

Depois de colaborar com a polícia na investigação, ela se virou para ir embora.

Ao longe, ouviu alguém dizer baixinho.

"Encontraram uma identidade... O falecido se chama Alexandre."

As orelhas de Natália se ergueram num instante.

Esse nome... ela ouviu Fabiano mencionar uma vez.

Se ela não se enganava, essa pessoa era—

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