Desejo Ardente: Viciado Nela romance Capítulo 577

Natália disse: "Não precisa vir, eu já terminei de conversar."

"O quê?"

Fabiano ficou surpreso do outro lado da linha, parecendo não esperar que ela resolvesse a situação tão rapidamente.

Ela nem sequer o avisou antes de fazer algo potencialmente perigoso.

Natália olhou para Vanessa que cobria o rosto enquanto chorava no quarto do hospital, arqueou uma sobrancelha e falou ao telefone:

"Eu já disse que, ocasionalmente, também tenho capacidade de resolver problemas, Sr. Alves não deve subestimar-me."

Fabiano ficou sem palavras.

Ficou em silêncio.

Ao saber que Natália voltaria para a empresa, ele finalmente relaxou, sua voz soou um pouco mais suave.

"Tudo bem, nos vemos à noite no Bairro Magnético."

"Entendido."

Depois de desligar, Natália explicou aos dois oficiais de polícia sobre a conversa que acabara de ter.

Só então, ela se virou para Bruno: "Foi você quem avisou o Fabiano?"

Bruno, um pouco envergonhado, assentiu: "Eu estava preocupado com a Srta. Ferreira, se algo acontecesse a você, o Sr. Alves não me deixaria em paz."

Natália já esperava por isso.

Não disse mais nada e começou a procurar pelo elevador: "Vamos embora."

Bruno a seguiu, ouvindo a conversa que tiveram anteriormente e perguntou: "Nós realmente não vamos ajudá-la a encontrar um namorado?"

Natália, com uma expressão serena, respondeu: "Ainda não planejo fazer boas ações para pessoas ruins, devemos deixar de lado a síndrome de salvador e respeitar o destino dos outros. O mais importante é não interferir no carma alheio."

Bruno ficou atordoado com suas palavras.

Seguindo-a, ele não pôde deixar de exclamar: "Srta. Ferreira, você realmente mudou muito."

A cada encontro com ela, sempre havia novas surpresas.

Natália sorriu, entrou no elevador, mantendo seus ressentimentos escondidos.

"Ser gentil com o inimigo é ser cruel com você mesmo."

Afinal de contas... ela até havia ferido Fabiano com uma faca.

Ela já estava sendo bastante gentil por não ter esbofeteado aquela menina.

Natália voltou para a empresa, despediu-se de Bruno e mergulhou no trabalho.

Natália observou as notícias locais, seu semblante cada vez mais carregado.

Ela tinha a impressão de que tudo estava indo bem demais, de forma até um pouco anormal.

Em menos de um dia, Virgílio foi preso e a história ganhou grande repercussão.

À noite, Natália estava distraída.

Até se esqueceu de colocar uma colher de sal enquanto cozinhava.

De repente, uma sombra alta surgiu atrás dela, e ela sentiu seu corpo ser envolvido, o aroma familiar atingindo suas narinas.

"A água está demais, no que está pensando?"

Fabiano assumiu a colher de sopa dela, retomou a tarefa, adicionou temperos, ajustou o fogo e tampou a panela.

Toda a sequência de ações foi realizada de forma fluída e habilidosa.

Natália virou a cabeça para olhar para Fabiano: "Eu só sinto que há algo errado com Severino."

"É apenas uma questão de usar alguém para fazer o trabalho sujo." Fabiano continuou arrumando o balcão da cozinha, respondendo de forma despreocupada, "Só que desta vez, a 'ferramenta' foi eu."

"O que você quer dizer?"

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