Desculpa!Não Sou Teu Canário romance Capítulo 70

No entanto, o homem não se foi. Em vez disso, dirigiu-se a uma loja de conveniência próxima, pegou um sanduíche e um leite para levar.

Yeda Madeira franzia a testa: "O que você quer afinal?"

"Se você quer esperar, eu espero com você."

Quando a Quinta saiu do restaurante, já estava ao telefone reclamando com o Carola sobre o Vasco Matos, dizendo que ele tinha voltado do exterior com estudos avançados, que seus pais eram intelectuais e ainda tinham contatos no governo, mas, no fim, bastava ver a Yeda Madeira, uma beleza, e ele já estava todo animado para segui-la!

Ela nem sequer notou as duas pessoas no canto, xingando Vasco enquanto chamava um táxi para ir embora.

Yeda Madeira o ignorou, e Vasco também não se ofendeu, apenas ficou ali sentado com ela.

Até que Teodoro apareceu, Yeda Madeira se levantou rapidamente: "Presidente Uchoa."

No entanto, o homem nem olhou para ela, deixando Yeda Madeira ser bloqueada pelos seguranças, enquanto ele mesmo entrava no carro e partia, mandando que levassem Manoela embora.

Vasco a protegia de um lado, enquanto afastava os seguranças do outro.

Somente quando a caravana já havia partido, ele finalmente disse: "Não importa, o que quer que você queira do Teodoro, ele não vai lhe dar a chance".

Ele abriu a porta do carro: "Onde você mora? Eu levo a senhora".

Yeda Madeira deu meia-volta: "Não precisa, a gente não se conhece".

Vasco observou a mulher atravessar o trânsito, sua figura esguia desaparecendo de vista, com um gosto amargo no coração.

-

Teodoro não havia dormido bem na noite anterior, chegando à empresa ao meio-dia com uma cara fechada.

Os documentos se acumulavam, ele lia um e repreendia alguém.

Um após o outro saía com o rosto pálido, assustando tanto as pessoas que ninguém mais ousava entrar.

"Presidente Uchoa, seu café americano."

"Filmar comerciais é tão cansativo, minhas mãos estão até ficando ásperas."

Ela se fez de mimada e estendeu a mão: "Mais importante, Teodoro não me dá atenção."

Teodoro fechou a caneta: "Saia."

Yeda Madeira não se apressou, medindo suas ações. Ao sair, ela propositalmente deixou a colher do café de Teodoro cair no chão, e ao se abaixar, o apertado vestido lápis acentuava suas curvas.

De costas para o homem, com a cintura levemente arqueada, e o comprimento do vestido exatamente coberto pelas meias.

Tudo isso se tornou a melhor atração.

Sentindo o olhar ardente atrás de si, Yeda Madeira abandonou a pose sedutora, juntou suas coisas e saiu, rebolando.

Gilson Fonseca esperou um pouco, e Teodoro não ligou para reclamar. Pelo contrário, ao ver Yeda Madeira sair em direção ao corredor da cafeteria, parecia... que a decisão estava certa novamente.

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