Bárbara, a filha de um homem rico, preferia ser sua secretária e assistente a ficar longe dele. Será que tudo o que ela queria era apenas um emprego?
Não era fácil conseguir uma oportunidade como essa, e ela definitivamente não estava disposta a deixá-la passar.
Ela arriscou tudo, levantando-se da cama, deixando seu corpo exposto diante dele: "Presidente Uchoa, sei que você nunca me notou e que não tenho o direito de ser considerada uma parceira para um casamento arranjado com você, mas quero lutar por mim mesma. Essa Yeda Madeira não o ama de verdade, ela ama seu dinheiro, seu poder. Ela não merece estar ao seu lado, mas eu... Eu te amo de verdade!"
O olhar de Teodoro era frio e distante.
Mesmo quando uma mulher abria mão de sua dignidade oferecendo seu corpo, isso não o fazia recuar.
"Você quer ouvir a verdade?"
Teodoro riu desdenhosamente: "Ela está atrás do meu dinheiro e poder, que são partes do que sou. Qual é o problema? Por acaso devo desejar alguém sem sucesso, sem dinheiro, sem poder e ainda por cima feio? Não amo ela, e não preciso do amor dela. Eu compro a juventude dela com o meu dinheiro, e ela fica ao meu lado. Isso é problema nosso, não precisa de um estranho se metendo."
"Além disso, sou muito exigente, como você pode ver. Mesmo se expondo dessa forma, você não desperta em mim o menor desejo. O que faz você pensar que pode substituir a Yeda Madeira? Por ela ser mais bonita?"
"Vista suas roupas, estou lhe poupando dessa vez por consideração ao seu pai, que deu a vida pelo Grupo Futura. Se você voltar a se despir ou me assediar, não me culpe se eu garantir que a família Sampaio em Cidade Oceano não tenha nem o que comer. Da próxima vez que você quiser fazer sexo com alguém, terá muitas oportunidades".
Teodoro saiu, batendo a porta com uma força que ecoou pelo corredor. Gilson Fonseca, vendo-o sair furioso, apressou-se em segui-lo.
"Vá verificar como Yeda Madeira escapou."
Gilson Fonseca sempre obedecia às ordens de Teodoro sem questionar.
Teodoro ignorou Irene Ferreira e disse: "Deixe os seguranças levarem você para casa. Se você quiser ir para a Universidade Oceano, eu já organizei tudo para você".
Clarice ficou feliz, sua família era pobre, e ela mal conseguia pagar por uma faculdade comunitária. Uma vez, ela mencionou casualmente que invejava os estudantes de universidades renomadas, e ele a matriculou em uma. Isso não era favoritismo?
"Teodoro, obrigada. Clarice estava feliz e agradecida, não esperava ser tão especial para Teodoro, o que imediatamente melhorou seu humor.
"Não foi nada, cuide de sua saúde e volte logo para casa". disse Teodoro, prestes a entrar no carro.
Irene Ferreira se aproximou e tocou o braço de Clarice, que, tomando coragem, deu um passo à frente e agarrou sua manga: "Teodoro, posso... posso ir com você hoje à noite?"
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