Se eu soubesse, não deveria ter olhado para evitar o desgosto.
Eu estava prestes a desviar o olhar quando, de repente, vi Lúcio virar-se.
Seu olhar atravessou o vidro da janela do piso ao teto e pousou sobre mim, sua expressão claramente marcada por uma carranca.
Não me demorei, e, em vez disso, voltei minha atenção para Alonzo, que precisamente havia terminado de fazer o pedido e me passou o menu para que eu visse os pratos escolhidos.
Para minha surpresa, eram todos pratos de minha preferência.
Mas ele não me conhecia tão bem a ponto de saber do que eu gostava, seria possível que tivéssemos gostos similares?
Quis perguntar-lhe sobre isso, mas hesitei e, no final, decidi não fazer a pergunta.
Perguntar demais só tornaria a atmosfera estranha.
"Você gostaria de beber algo alcoólico?"
"Eu não bebo" - ele recusou: "Além disso, tenho compromissos nesta tarde."
Ah, ele tinha que visitar imóveis.
Achei que fosse por isso que ele não queria beber, então disse: "Não se preocupe, posso acompanhar você nas visitas nesta tarde, não deixarei que te enganem."
"Não precisa, eu já..." - ele começou, hesitando, e eu olhei para ele, curiosa para saber o que ele já tinha decidido.
Seu olhar escuro encontrou o meu, direto e sem desviar: "Decidi que prefiro escolher por mim mesmo, quero ver mais opções."
Concordei com um som de entendimento, pensando que era melhor assim.
Eu também não estava muito inclinada a acompanhá-lo.
Seria cansativa, e se houvesse algum problema com o imóvel, eu me sentiria responsável.
Já que ele não queria bebida alcoólica, pedi duas bebidas não alcoólicas e finalizei o pedido.
De repente, a luz ao nosso redor escureceu, seguida pela voz que eu conhecia tão bem: "O tempo do projeto não está apertado? Por que ainda têm tempo de vir aqui comer?"
Lúcio, esse desgraçado, acabou entrando.
Adivinhei que Lorena disse na frente dele que eu a intimidei de novo.
Sua fala era de uma irritação que me dava vontade de bater nele.
"É mesmo? Vou ver." - Disse, seguindo sua sugestão e abrindo a mensagem.
Assim que a li, senti minhas orelhas queimarem de vergonha.
A mensagem era de Isadora: Será que Alonzo é impotente? Por que mais ele dormiria no mesmo quarto que uma mulher tão bonita quanto você e não faria nada?
Nesse momento, eu realmente queria dar um tapa na minha própria mão por ter sido tão imprudente.
Na manhã de hoje, quando fugi do quarto de Alonzo, contei a Isadora sobre o quão constrangedor havia sido dormir lá.
Ela não tinha respondido até então.
Ela poderia simplesmente não ter respondido, mas por que tinha que fazer isso justo quando Alonzo estava com meu celular, e ainda enviar uma mensagem dessas?
Eu estava tão envergonhada que mal conseguia levantar a cabeça.
Então, a voz de Alonzo soou, baixa: "Eu sou perfeitamente saudável, e também não há problemas nesse aspecto."
Eu: "......"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido
Bom dia estou gostando muito da história,mas demora a ver os próximos capítulos estamos curiosas,por favor libere 🙏...
estou gostando dessa história, entretanto acho meio enrolado os laços deles, por exemplo o laço dela com lúcio e ele ficou quase 200 caps para entender oque ela disse umas 20 vezes. mas a escrita te prende e é bom de ler...
Por favor a continuação 😭...
Gente cadê a continuação do livro, por favor liberem mais capitulos...