Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 824

Ele agia com tamanha liberdade, como se tudo estivesse sob seus pés.

Eu observava o helicóptero subir cada vez mais alto, afastando-se de mim, e meu pânico atingia o ápice, "Miguel, por favor, salve Isadora, você..."

Não consegui terminar a frase, a cena que acabara de presenciar ainda estava diante dos meus olhos, se Miguel não agisse conforme as exigências deles, Isadora também correria perigo.

E o mais doloroso é que esse perigo vinha do homem que mais amo, o pai do meu filho.

"Clarice," Lúcio se aproximou, "você confia no Alonzo?"

Eu confiava, mas o modo como ele agiu e tudo o que fez me parecia tão estranho.

Se ele fosse o meu Alonzo, saberia o quanto Isadora significa para mim, ele jamais poderia fazer-lhe mal.

Sem ouvir minha resposta, Lúcio perguntou novamente, "Então, por que você acha que ele levou Isadora, e não você?"

Eu realmente havia pensado nisso.

"Você acha que ele não teria coragem de fazer mal a você?" A pergunta de Lúcio me fez olhá-lo.

Mesmo em um momento como esse, seu rosto não demonstrava pânico, ele permanecia calmo e composto desde o início.

Por um instante, cheguei a pensar que ele tinha pleno conhecimento de tudo, como se tivesse planejado cada passo.

Mas se ele realmente fosse capaz disso, como estaríamos nesta situação?

Olhei para ele com olhos que pareciam ter perdido a força, revelando uma expressão confusa e dolorida, "Não sei, estou muito confusa agora."

"Sua confusão, preocupação, insegurança e nervosismo não vão mudar nada agora," Lúcio olhava na direção onde o helicóptero desapareceu, "Talvez ele tenha outros motivos."

Ao terminar, ele olhou para Miguel, "Não é verdade, Sr. Lopes?"

Miguel tinha um olhar frio e não respondeu.

"Abra o caixão," ordenou o policial, e alguém pulou na cova.

Eu fechei os olhos, incapaz de encarar aquela cena.

Com um grito excitado de "encontramos!", eu lentamente abri os olhos, apenas para ver a base do caixão levantada, revelando uma camada de objetos selados e arrumados.

Henrique era realmente desumano, usando um caixão para esconder itens ilícitos.

"Amém!" Uma voz familiar soou ao meu lado.

Virei-me para olhar para Lúcio, que estava com uma expressão serena, com as mãos juntas em prece.

Ele parecia um praticante zen de grande profundidade.

Ele era um discípulo leigo do Mestre Sandro, tendo seguido seus ensinamentos por anos, mas nunca havia agido dessa forma.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido