Olhei fixamente para Alonzo, incrédula. Acreditava que ele era um refém de Henrique, mas nunca imaginei que ele fosse um cúmplice, e ainda por cima atacasse Isadora.
Ele deveria ter me capturado, não deveria?
Ou será que ele não conseguia me atacar, e por isso usava Isadora como uma ameaça?
A luta cessou naquele momento. Alonzo lançou um olhar frio ao redor, fixando-se finalmente em Miguel. "Sr. Lopes, sabe o que deve fazer agora, não sabe?"
Miguel também estava presente. Durante a confusão, alguém o atacou, impedindo-o de proteger Isadora.
"Solte-a, eu serei o seu refém," disse Miguel, seus olhos escuros fixos em Isadora.
"O Sr. Lopes deve saber o que acontece com quem fala demais," Alonzo respondeu de forma gelada, uma transformação completa da pessoa que eu conhecia.
Não pude me conter: "Alonzo, por que está fazendo isso?"
Ele me lançou um olhar breve antes de voltar sua atenção para Miguel, um olhar cheio de pressão e ameaça.
Isadora, por sua vez, estava calma, não parecia muito assustada, mas eu estava aterrorizada. Gritei novamente em direção a Alonzo, "Alonzo, se quer um refém, leve-me! Estou te dizendo, estou grávida, são duas vidas em jogo, me leve!"
"Cale a boca," ele rosnou friamente, a lâmina em sua mão já pressionando o pescoço de Isadora, marcando-a com um fio de sangue.
"Alonzo, não machuque Isadora," gritei.
"Tudo bem, eu arranjo um helicóptero para tirá-los daqui," disse Miguel, compreendendo o que Alonzo queria ao tomar Isadora como refém.
"Tio Miguel, não faça isso," Isadora tentou detê-lo. "Eu não me importo, se eles quiserem me matar, que matem. Agora temos que pegar esses criminosos."
A bravura de Isadora foi inesperada; ela parecia não temer a morte.
O confronto físico havia cessado, mas a tensão enchia o ar, como uma tempestade se aproximando.
Os olhos profundos de Miguel permaneciam fixos em Isadora, misturando nervosismo, preocupação e aquela indefinível emoção masculina.
"Tio Miguel, se algo acontecer comigo, por favor, cuide bem da minha mãe. Diga a ela para não ficar triste e tentar ter outro bebê logo, assim posso reencarnar como filha dela novamente," disse Isadora, quase me fazendo perder a compostura.
Conhecendo-a há tanto tempo, foi a primeira vez que percebi seu potencial para fazer piadas.
"Clarice, você também, não fique triste por mim. Cuide-se e traga nosso bebê ao mundo. E no aniversário de hoje, todos os anos, traga-me flores, algumas frutas e bebidas, e... não procure por outro homem. Não há homem bom neste mundo."
"Isadora, não fale assim. Eu vou com você, se você não viver, eu também não quero viver," disse, caminhando em direção a Alonzo e Isadora.
Mas só consegui dar alguns passos antes que um braço me segurasse, e eu virei para ver quem era.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido
Bom dia estou gostando muito da história,mas demora a ver os próximos capítulos estamos curiosas,por favor libere 🙏...
estou gostando dessa história, entretanto acho meio enrolado os laços deles, por exemplo o laço dela com lúcio e ele ficou quase 200 caps para entender oque ela disse umas 20 vezes. mas a escrita te prende e é bom de ler...
Por favor a continuação 😭...
Gente cadê a continuação do livro, por favor liberem mais capitulos...