"Não sei!"
Alonzo me deu uma resposta rápida e direta com apenas duas palavras.
Eu, por outro lado, sorri: "Não sabe e veio bater na porta?"
Alonzo guardou os vegetais cortados que havia preparado em um prato para usar mais tarde: "A senhora do andar de baixo me disse que minha namorada havia voltado."
Eu: "......"
Saboreando um gole de água, eu admirava a elegância de um homem cozinhando, quando Alonzo se virou para me olhar: "O que você está duvidando?"
Eu sorri levemente: "Duvidando... que você me seguiu."
"Hm?" - Ele franziu a testa levemente.
"Estou brincando, sei que você não teria tempo para isso" - disse eu, voltando para a sala para continuar tomando meu chá.
Depois de alguns goles, coloquei a xícara de lado e comecei a mexer no celular.
Não demorou muito para que meus olhos começassem a pesar, e gradualmente eu adormeci.
Sonhei que um homem careca me capturava, e Sérgio ordenava que ele me matasse.
Vi uma longa faca se aproximando de mim, e eu desesperadamente balançava a cabeça...
"Clara!"
"Clara, acorde..."
Fui despertada por um chamado, e ao abrir os olhos abruptamente, vi Alonzo me olhando com uma expressão preocupada, enquanto segurava firme minha cabeça.
"Teve um pesadelo?" - Sua voz era profunda.
Ainda assustada pelo sonho, eu respirava com dificuldade, mas ao me lembrar do homem careca que havia cercado Alonzo, agarrei a mão dele: "O careca que te cercou naquele dia é um dos homens do Sérgio, eu o vi."
As sobrancelhas de Alonzo se aprofundaram ainda mais: "Como você sabe?"
"Eu... vi uma vez" - apertei a mão que segurava mais forte, antes de soltá-la lentamente.
"Clarice, isso é problema meu, não se meta, entendeu?" - Sua voz era muito séria, até severa.
Naquele momento, senti uma leve tontura.
O dia anterior doente e hoje correndo para lá e para cá investigando, somado a esse pesadelo, me fizeram sentir completamente esgotada.
Alonzo se virou e pareceu notar meu mal-estar: "Está tonta?"
Eu queria fingir que não, mas Alonzo já estava ao meu lado me apoiando, me guiando para o banheiro.
Ele me deixou lá dentro e disse antes de sair: "Estarei aqui fora, me chame se precisar de algo."
Ele provavelmente pensou que eu precisava usar o banheiro, mas eu não fui.
Em vez disso, fiquei em frente ao espelho, notando meu rosto pálido e desarrumado, até mesmo meus cabelos estavam desalinhados.
Eu estava uma bagunça, longe da beleza usual.
Alonzo tinha visto, ele certamente iria me desprezar, certo?
Essa ideia passou pela minha cabeça, e instintivamente, comecei a arrumar meu cabelo desordenado e a massagear meu rosto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido
Bom dia estou gostando muito da história,mas demora a ver os próximos capítulos estamos curiosas,por favor libere 🙏...
estou gostando dessa história, entretanto acho meio enrolado os laços deles, por exemplo o laço dela com lúcio e ele ficou quase 200 caps para entender oque ela disse umas 20 vezes. mas a escrita te prende e é bom de ler...
Por favor a continuação 😭...
Gente cadê a continuação do livro, por favor liberem mais capitulos...