Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 186

Eu fui procurar Isadora, ela estava em casa naquele momento.

"O que você queria da última vez que me ligou à meia-noite? Eu estava exausta depois de uma cirurgia e não pude retornar. Você ficou doente?" - Isadora, ao me ver, lembrou-se daquele assunto.

Eu tirei os sapatos e caminhei sobre o tapete para dentro: "Dra. Isadora, se eu estivesse realmente doente, provavelmente já teria virado cinzas."

Isadora veio e me abraçou pelos ombros: "O que foi, ficou chateada?"

"Não, eu sei que você é muito ocupada, era só uma coisa pequena" - eu não mencionei o assunto de Alonzo estar doente.

Isadora não acreditou: "Uma ligação no meio da noite, com certeza não é coisa pequena."

"Foi sobre Alonzo" - acabei dizendo, pois não queria que Isadora ficasse preocupada achando que era algo comigo.

Isadora dividiu comigo um suco de melancia recém-preparado: "Esse cara está se superando, Clarice, se você não aproveitar direito, vai se arrepender pelo resto da vida."

Meu coração ainda estava confuso por causa de Lúcio, tomei um gole do suco de melancia: "Lúcio e eu realmente terminamos de vez."

Isadora resmungou: "Vocês dois não tinham terminado há tempos?"

Eu olhei para um ponto fixo: "Desta vez é pra valer."

Isadora pareceu perceber meu estado emocional e brindou comigo: "Parabéns!"

Essa palavra me fez sorrir: "Lúcio também foi bom com você, por que isso?"

"Não importa quão bom ele seja comigo, não serve se não for bom com você" - Isadora realmente era minha amiga melhor.

"Vamos, esqueça ele, beba o suco. Vamos comer algo gostoso mais tarde" - Isadora brindou comigo novamente.

"Não quero ir, não estou no clima" - eu recusei.

Mas Isadora não me deu escolha e me arrastou mesmo assim: "Depois de comer, te levo para um bar ver uns gatos."

Isadora, sem o jaleco branco, parecia uma verdadeira fada urbana.

Nela, a expressão "as aparências enganam" caía perfeitamente.

"Não ia vir, não é?" - ela me perguntou num tom meio sarcástico.

"Estou aqui pelo bebê que você está esperando" - fui direta.

Lorena forçou um sorriso: "Sente-se, o que vai beber? Café ou..."

"Não precisa, diga logo o que quer, ainda tenho que ir comer" - recusei.

Lorena mostrou-se desconfortável novamente.

Apesar de sua aparência serena transmitir uma paz quase nostálgica, seu sorriso forçado acabou revelando sua farsa.

"Fale, o que a Sra. Lopes queria me dizer? É sobre Lúcio?" - eu fui direta novamente.

Lorena baixou o olhar para sua barriga, depois de um momento, olhou para mim: "Clarice, os pais de Lúcio gostam de crianças?"

Eu fiquei surpresa, tentando entender aonde ela queria chegar com aquela pergunta, então ouvi ela dizer: "Você acha que eles aceitariam o bebê que estou esperando?"

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