O grande chefe, sempre esquivo e misterioso, parecia estar a par de tudo o que acontecia na empresa.
Lúcio transferiu diretamente sua raiva para Matheus: "Não cooperar? Você sabe com quem está falando? Sabe quem eu sou?"
Naquele momento, Lúcio parecia a própria encarnação de um rico fazendeiro, emanando um ar de arrogância.
Matheus, segurando um copo d'água com ares de antiguidade, ostentava um sorriso forçado: "Meu chefe disse que sabe quem você é, e é exatamente por isso que não vamos fazer negócios."
Era uma resposta breve, mas cortante.
Lúcio estava à beira de um ataque de raiva, falou ameaçadoramente: "Quem é seu chefe? Ele não quer mais fazer parte da Cidade Solar?"
"Ah, meu chefe disse que não faria negócios com você mesmo deixando de fazer parte da Cidade Solar" - Matheus respondeu, com uma língua tão afiada quanto doce.
A face de Lúcio tornou-se visivelmente enrubescida: "Tudo bem, vocês vão ver, e passe essa mensagem para seu tal chefe."
"Claro, meu chefe também pediu para eu dizer ao Sr. Pereira para vir para a guerra se quiser!" - As palavras de Matheus eram de fazer sangrar.
As veias na testa de Lúcio saltavam visivelmente, e eu temia que ele desse um soco na face sorridente de Matheus.
Mas Lúcio se conteve, após encarar Matheus por alguns segundos, voltou-se para mim: "Clarice, sei que você é compreensiva e não quer prejudicar os outros. Se você vier comigo hoje, podemos esquecer tudo isso. Se não, não me culpe por fazer a empresa pagar por sua teimosia."
Após tentativas inúteis de convencimento, Lúcio recorreu a ameaças diretas.
Eu, Clarice, embora tenha crescido na família Pereira, herdei dos meus pais uma obstinação inata.
Se ele achava que poderia me intimidar facilmente, não teríamos chegado a este ponto: "Lúcio, se você ousar, estará destruindo o último paz entre nós."
"Merda, você já não quer mim, que paz ainda resta?" - Ele explodiu.
Não querendo discutir ali e dar margem para fofocas entre os colegas, eu o expulsei: "O Sr. Pereira pode ir embora."
Lúcio hesitou por um momento, como se pensasse em me agarrar à força.
"Talvez sim, não sei dizer" - Matheus respondeu, sorrindo para mim.
Esse homem, parecendo tão radiante e viril, tinha um sorriso que insinuava outra coisa.
Eu mordi meu lábio, avaliando o escritório de Matheus, sem encontrar vestígios de sua conexão com o grande chefe.
Então, respirei fundo e questionei diretamente: "Sr. Sousa, quando o grande chefe virá à empresa?"
"Bem, isso é difícil de dizer, talvez no fim do ano. De qualquer forma, ele não se preocupa muito com os negócios da empresa" - a resposta de Matheus me fez querer revirar os olhos.
Não se preocupava, mas interveio por minha causa?
Eu ri sarcasticamente: "Pelo que o Sr. Sousa diz, o grande chefe é apenas uma figura decorativa, então."
"Hum, mais ou menos" - Matheus concordou com um aceno de cabeça, mas em seguida acrescentou: "No entanto, às vezes ele também exerce seu direito de chefe, como hoje."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido
Bom dia estou gostando muito da história,mas demora a ver os próximos capítulos estamos curiosas,por favor libere 🙏...
estou gostando dessa história, entretanto acho meio enrolado os laços deles, por exemplo o laço dela com lúcio e ele ficou quase 200 caps para entender oque ela disse umas 20 vezes. mas a escrita te prende e é bom de ler...
Por favor a continuação 😭...
Gente cadê a continuação do livro, por favor liberem mais capitulos...