Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 179

O grande chefe, sempre esquivo e misterioso, parecia estar a par de tudo o que acontecia na empresa.

Lúcio transferiu diretamente sua raiva para Matheus: "Não cooperar? Você sabe com quem está falando? Sabe quem eu sou?"

Naquele momento, Lúcio parecia a própria encarnação de um rico fazendeiro, emanando um ar de arrogância.

Matheus, segurando um copo d'água com ares de antiguidade, ostentava um sorriso forçado: "Meu chefe disse que sabe quem você é, e é exatamente por isso que não vamos fazer negócios."

Era uma resposta breve, mas cortante.

Lúcio estava à beira de um ataque de raiva, falou ameaçadoramente: "Quem é seu chefe? Ele não quer mais fazer parte da Cidade Solar?"

"Ah, meu chefe disse que não faria negócios com você mesmo deixando de fazer parte da Cidade Solar" - Matheus respondeu, com uma língua tão afiada quanto doce.

A face de Lúcio tornou-se visivelmente enrubescida: "Tudo bem, vocês vão ver, e passe essa mensagem para seu tal chefe."

"Claro, meu chefe também pediu para eu dizer ao Sr. Pereira para vir para a guerra se quiser!" - As palavras de Matheus eram de fazer sangrar.

As veias na testa de Lúcio saltavam visivelmente, e eu temia que ele desse um soco na face sorridente de Matheus.

Mas Lúcio se conteve, após encarar Matheus por alguns segundos, voltou-se para mim: "Clarice, sei que você é compreensiva e não quer prejudicar os outros. Se você vier comigo hoje, podemos esquecer tudo isso. Se não, não me culpe por fazer a empresa pagar por sua teimosia."

Após tentativas inúteis de convencimento, Lúcio recorreu a ameaças diretas.

Eu, Clarice, embora tenha crescido na família Pereira, herdei dos meus pais uma obstinação inata.

Se ele achava que poderia me intimidar facilmente, não teríamos chegado a este ponto: "Lúcio, se você ousar, estará destruindo o último paz entre nós."

"Merda, você já não quer mim, que paz ainda resta?" - Ele explodiu.

Não querendo discutir ali e dar margem para fofocas entre os colegas, eu o expulsei: "O Sr. Pereira pode ir embora."

Lúcio hesitou por um momento, como se pensasse em me agarrar à força.

"Talvez sim, não sei dizer" - Matheus respondeu, sorrindo para mim.

Esse homem, parecendo tão radiante e viril, tinha um sorriso que insinuava outra coisa.

Eu mordi meu lábio, avaliando o escritório de Matheus, sem encontrar vestígios de sua conexão com o grande chefe.

Então, respirei fundo e questionei diretamente: "Sr. Sousa, quando o grande chefe virá à empresa?"

"Bem, isso é difícil de dizer, talvez no fim do ano. De qualquer forma, ele não se preocupa muito com os negócios da empresa" - a resposta de Matheus me fez querer revirar os olhos.

Não se preocupava, mas interveio por minha causa?

Eu ri sarcasticamente: "Pelo que o Sr. Sousa diz, o grande chefe é apenas uma figura decorativa, então."

"Hum, mais ou menos" - Matheus concordou com um aceno de cabeça, mas em seguida acrescentou: "No entanto, às vezes ele também exerce seu direito de chefe, como hoje."

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