Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 166

E depois ele oferceu a caneta para mim, mas eu não queria pegar.

Sob sua insistência, a peguei, senti claramente que ela estava muito mais pesada.

Talvez fosse por causa da expectativa nos olhos de Dante.

Ele esperava que eu pudesse escrever algo que ele queria, esperava que eu ainda tivesse Lúcio em meu coração e em minha mente, para que eu ainda fosse a pequena menina da família Pereira.

Comecei a escrever, e minha mão tremia tanto que, apesar do meu esforço, as letras saíram desiguais.

Eu sabia que Dante queria que eu escrevesse para entender meus sentimentos.

"Não decepcione o presente!" - Dante leu em voz alta ao ver minha escrita.

Ele usava as palavras para expressar seus pensamentos, e eu segui o exemplo.

Ele não disse mais nada, apenas assentiu, depois olhou para mim com uma expressão séria no rosto: "Clarice, desejo-lhe tudo de bom."

Ele estendeu a mão para mim, querendo apertá-la.

Mas eu não apertei sua mão, em vez disso, dei-lhe um abraço leve: "Obrigada."

Dante bateu nas minhas costas: "Desculpe, não soube educar meu próprio filho para deixá-la magoada."

Ele se manteve calado perante as reclamações de Rosalina, não admitindo seus erros, mas agora estava se desculpando comigo.

De repente, as lágrimas vieram aos meus olhos...

Talvez sentindo minha emoção, ele afagou minha cabeça novamente, depois me soltou, olhando para os meus olhos vermelhos: "Eu já sei de todas as confusões que Lúcio causou, e mandei alguém cuidar disso. Se ele ousar outra vez, eu o expulsarei. Ele deveria saber a gravidade."

Originalmente, eu tinha vindo para pedir que ele lidasse com o comportamento imprudente de Lúcio, mas antes que eu pudesse falar, Dante já havia expressado sua posição.

Ele era praticamente meu pai.

Minha visão se encheu de lágrimas novamente, e eu assenti firmemente.

"Vamos descer, não sei se Rosalina vai dificultar as coisas para Alonzo. Ela só quer você como nora, não aceita mais ninguém" - disse Dante, resumindo perfeitamente o conhecimento que um marido tinha de sua esposa.

Eu passei meu braço pelo de Dante: "Não tem problema, deixe ela testá-lo. Se ele fugir, significa que não era para ser."

Dante sorriu indulgentemente, pronto para me levar para baixo, mas eu o segurei: "Eu tenho uma pergunta."

"Sim, pergunte."

Eu apertei os lábios, sentindo meu coração acelerar inexplicavelmente: "As mortes dos meus pais realmente foi um acidente?"