Deixe O Canalha, Abraçando Meu Novo Marido romance Capítulo 163

Eu ouvia sem dizer uma palavra, me mantendo calada.

Temia que qualquer resposta inadequada pudesse entristecer Alonzo.

Além disso, meus pensamentos me levaram aos meus pais e ao acidente de carro que sofreram.

Foi um acidente ou algo mais?

Na época do acidente dos meus pais, eu era muito jovem e não entendia nada, foi Dante quem cuidou de tudo.

Talvez apenas ele soubesse a verdade sobre o acidente.

Quando o encontrar, poderei perguntar.

Alonzo percebeu meu silêncio e não continuou a conversa, permanecemos assim até o final do percurso.

Meu carro tinha o sistema de identificação automática da família Pereira, então entrei diretamente na propriedade.

A governanta, ao me ver, saudou-me alegremente: "Clarice, você voltou! Vou avisar o senhor e a senhora Rosalina."

"Ana, não se incomode, eu mesma vou entrar" - eu disse, sorrindo.

Ana olhou para Alonzo, que havia descido do carro e estava ao meu lado.

Percebendo sua curiosidade sobre quem ele era, eu o abracei pelo braço: "Ana, este é meu namorado, Alonzo."

Embora Ana fosse apenas uma governanta, ela estava na família Pereira há mais tempo do que eu e tinha uma relação muito próxima com Rosalina.

Portanto, era necessário manter a aparência mesmo diante da governanta.

Alonzo acenou educadamente para Ana: "Olá, Ana."

"Ah" - ela respondeu, olhando para mim com uma expressão claramente desconfortável.

Aos olhos de todos, eu era a nora de Lúcio, e agora estava acompanhada de outro homem, algo que certamente não os deixaria confortáveis.

Primeiro foi Ana, logo seria Dante e Rosalina.

Alonzo e eu, de braços dados, passamos por Ana em direção ao salão principal da família Pereira.

Claro, eu também me senti constrangida, estando em um relacionamento falso e presenciando a verdadeira intimidade de um casal.

Era uma sensação estranha...

Talvez fosse melhor nos afastarmos por enquanto.

No entanto, nesse momento, o pequeno poodle da família Pereira começou a latir alegremente para mim, como se estivesse me dando as boas-vindas.

Eu sempre cuidei bem dele quando estava na família Pereira, e parecia que não foi em vão.

Foi o latido dele que fez Dante levantar a cabeça e nos ver parados na porta.

Ele pareceu claramente constrangido e soltou Rosalina.

"Seu velho indecente" - Rosalina ainda beliscou a orelha dele.

Dante segurou sua mão e disse baixinho: "Clarice chegou."

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